Associação Médica Britânica divulga relatório com dados alarmantes sobre a saúde do adolescente no Reino Unido e aponta a necessidade da criação de políticas específicas para jovens, geralmente atendidos por serviços projetados para crianças ou para adultos
Associação Médica Britânica divulga relatório com dados alarmantes sobre a saúde do adolescente no Reino Unido e aponta a necessidade da criação de políticas específicas para jovens, geralmente atendidos por serviços projetados para crianças ou para adultos
Os dados são de um levantamento feito no Reino Unido pela Associação Médica Britânica (BMA, na sigla em inglês), divulgado na segunda-feira (8/12). O relatório Adolescent Health discute diversos aspectos da saúde do adolescente, como nutrição, exercícios e obesidade, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas e sexualidade.
De acordo com a pesquisa, 20% dos adolescentes podem ter tido problemas psicológicos e 3% das mulheres têm filhos antes dos 20 anos. O relatório também traz dados de cada país, que mostram, por exemplo, que na Inglaterra 11% dos jovens entre 11 e 15 anos usam drogas pelo menos uma vez por ano. O alcoolismo juvenil é um problema maior na Irlanda do Norte, onde 68% dos adolescentes entre 13 e 16 anos bebem pelo menos uma vez por mês.
"Precisamos urgentemente começar a oferecer serviços de educação e saúde que atendam especificamente as necessidades dos adolescentes", disse Vivienne Nathanson, chefe da divisão de Ciência e Ética da BMA. "É necessário garantir que eles não caiam no buraco entre os serviços para crianças e aqueles projetados para os adultos."
O relatório da associação faz uma série de recomendações para melhorar o cenário identificado, que inclui a proibição da publicidade de bebidas alcoólicas, a redução da disponibilidade e o aumento no preço dos cigarros e a distribuição de anticoncepcionais em aulas de educação sexual nas escolas.
Para ler o relatório completo da Associação Médica Britânica sobre a saúde do adolescente no Reino Unido, clique aqui.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.