Programa leva biologia e genética para alunos e professores do ensino médio
Em Águas de Lindóia (SP), onde aconteceu na semana passada o 49º Congresso Nacional de Genética, estudantes e professores organizaram atividades interativas para explicar a biologia aos professores do ensino médio da região.
Em Águas de Lindóia (SP), onde aconteceu na semana passada o 49º Congresso Nacional de Genética, estudantes e professores organizaram atividades interativas para explicar a biologia aos professores do ensino médio da região.
Programa leva biologia e genética para alunos e professores do ensino médio
Agência FAPESP - Durante os preparativos para o Congresso Nacional de Genética, que é anual, a lista de sugestões de atividades de ensino para o programa Genética na Praça sempre é uma das maiores. Todos têm algo a acrescentar à proposta de levar a biologia e a genética a alunos e professores do ensino médio.
"Este é o quinto ano do programa e, desta vez, chegamos à conclusão que deveríamos voltar à praça. No ano passado, fizemos dentro do local do congresso e o resultado não foi tão bom" disse à Agência FAPESP um dos participantes, Rodrigo Mendes, aluno de pós-graduação, do grupo do Laboratório de Genoma Humano, da Universidade de São Paulo (USP).
Sob a coordenação da professora Eliana Dessen, do Instituto de Biologia da USP, o Genética na Praça mostrou atividades variadas na 49ª edição do congresso, que terminou na sexta-feira (19/9), em Águas de Lindóia (SP).
Uma delas serviu para explicar o funcionamento da biologia proposta por Gregor Mendel. Em outra, foi possível entender como as moléculas de proteínas se formam, por intermédio de estruturas tridimensionais. Uma terceira relacionava a biologia com a cozinha e a preparação dos alimentos.
"Temos atividades tanto direcionadas para os próprios professores, como também para eles apresentarem aos alunos na sala de aula", disse Mendes. Segundo o biólogo, o Genética na Praça tem servido também para outras sociedades científicas que também organizam congressos de grande porte.
Além da equipe da USP, também estiveram na praça, em estandes montados sob uma lona de circo, grupos de pesquisas de outras universidades de São Paulo e de outras partes do Brasil, como da Universidade Federal de Santa Maria.
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