Ganhadores do Prêmio Moinho Santista

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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Os vencedores da 49ª edição do Prêmio Moinho Santista e da 25ª edição do Prêmio Moinho Santista Juventude serão recebidos no dia 30 de setembro, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Na ocasião, o governador Geraldo Alckmin, presidente honorário da Fundação Bünge (atual nome da antiga Fundação Moinho Santista), a promotora do concurso, presidirá a solenidade de entrega dos prêmios, que este ano tiveram como foco as ciências biológicas, ecológicas e de saúde.

O Prêmio Moinho Santista de 2004 foi concedido a Paulo Nogueira Neto, na categoria Desenvolvimento Sustentável, e a Francisco Mauro Salzano, na categoria Genética. O paulista Nogueira Neto, um dos maiores ambientalistas do Brasil, ajudou na criação da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente e estruturou leis ambientais que estabeleceram a criação das unidades de conservação como parques, áreas de proteção ambiental, estações e reservas ecológicas. 

O gaúcho Salzano comparou o código genético de cinco tribos indígenas e reconheceu nessas populações um gene relacionado com a obesidade, que seria o responsável pela tendência dos índios a engordar.

Os contemplados com o Prêmio Moinho Santista Juventude foram Anamaria Aranha Camargo, na categoria Genética, e Adriel Ferreira da Fonseca em Desenvolvimento Sustentável. Anamaria, do Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer, é uma das mais novas pesquisadoras no Projeto Genoma Humano. Fonseca trabalha em pesquisas sobre a reutilização de efluente de esgoto tratado na irrigação de plantas.

Além de ganhar medalhas de ouro e prata, os vencedores recebem diplomas e prêmio em dinheiro. Os homenageados com o Prêmio Moinho Santista ganharão R$ 70 mil cada e os da categoria Juventude R$ 30 mil.

Instituído há 49 anos, o Prêmio Moinho Santista é considerado um dos mais tradicionais estímulos à produção intelectual brasileira. Desde sua criação já homenageou mais de 130 personalidades de diversas áreas das artes, letras e ciências. O Prêmio Moinho Santista Juventude teve início em 1980 com o objetivo de valorizar jovens talentos com até 35 anos e incentivá-los no aprofundamento das grandes questões relacionadas ao conhecimento humano.

"O Brasil precisa ter como uma de suas principais ferramentas o desenvolvimento científico e tecnológico. O Prêmio Moinho Santista é uma pedrinha na construção de uma grande catedral em um país que está cada vez mais na linha das nações emergentes", disse Ruy Altenfelder, superintendente-geral da Fundação Bunge, à Agência FAPESP. Segundo ele, a instituição recebeu 120 indicações para os dois prêmios.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Os vencedores da 49ª edição do Prêmio Moinho Santista e da 25ª edição do Prêmio Moinho Santista Juventude serão recebidos no dia 30 de setembro, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Na ocasião, o governador Geraldo Alckmin, presidente honorário da Fundação Bünge (atual nome da antiga Fundação Moinho Santista), a promotora do concurso, presidirá a solenidade de entrega dos prêmios, que este ano tiveram como foco as ciências biológicas, ecológicas e de saúde.
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O Prêmio Moinho Santista de 2004 foi concedido a Paulo Nogueira Neto, na categoria Desenvolvimento Sustentável, e a Francisco Mauro Salzano, na categoria Genética. O paulista Nogueira Neto, um dos maiores ambientalistas do Brasil, ajudou na criação da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente e estruturou leis ambientais que estabeleceram a criação das unidades de conservação como parques, áreas de proteção ambiental, estações e reservas ecológicas. 
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O gaúcho Salzano comparou o código genético de cinco tribos indígenas e reconheceu nessas populações um gene relacionado com a obesidade, que seria o responsável pela tendência dos índios a engordar.
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Os contemplados com o Prêmio Moinho Santista Juventude foram Anamaria Aranha Camargo, na categoria Genética, e Adriel Ferreira da Fonseca em Desenvolvimento Sustentável. Anamaria, do Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer, é uma das mais novas pesquisadoras no Projeto Genoma Humano. Fonseca trabalha em pesquisas sobre a reutilização de efluente de esgoto tratado na irrigação de plantas.
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Além de ganhar medalhas de ouro e prata, os vencedores recebem diplomas e prêmio em dinheiro. Os homenageados com o Prêmio Moinho Santista ganharão R$ 70 mil cada e os da categoria Juventude R$ 30 mil.
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Instituído há 49 anos, o Prêmio Moinho Santista é considerado um dos mais tradicionais estímulos à produção intelectual brasileira. Desde sua criação já homenageou mais de 130 personalidades de diversas áreas das artes, letras e ciências. O Prêmio Moinho Santista Juventude teve início em 1980 com o objetivo de valorizar jovens talentos com até 35 anos e incentivá-los no aprofundamento das grandes questões relacionadas ao conhecimento humano.
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"O Brasil precisa ter como uma de suas principais ferramentas o desenvolvimento científico e tecnológico. O Prêmio Moinho Santista é uma pedrinha na construção de uma grande catedral em um país que está cada vez mais na linha das nações emergentes", disse Ruy Altenfelder, superintendente-geral da Fundação Bunge, à <b>Agência FAPESP</b>. Segundo ele, a instituição recebeu 120 indicações para os dois prêmios. 
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