Pesquisa feita mostra que 54% das pessoas com colesterol acima dos níveis normais, e que precisavam tomar remédios, ignoram o problema (foto: NIH)
Pesquisa feita mostra que 54% das pessoas com colesterol acima dos níveis normais, e que precisavam tomar remédios, ignoram o problema. Os homens evitam mais os tratamentos do que as mulheres
Pesquisa feita mostra que 54% das pessoas com colesterol acima dos níveis normais, e que precisavam tomar remédios, ignoram o problema. Os homens evitam mais os tratamentos do que as mulheres
Pesquisa feita mostra que 54% das pessoas com colesterol acima dos níveis normais, e que precisavam tomar remédios, ignoram o problema (foto: NIH)
Apesar disso, como mostra um recente estudo realizado por pesquisadores de diversas universidades norte-americanas, mais da metade dos pacientes ignoram o problema. A análise, feita em 6.814 pessoas de seis comunidades, revela que 54% dos que precisavam tomar remédios para baixar o colesterol não o fizeram.
"Os resultados mostram a importância de melhorar o tratamento e o controle do colesterol e também de eliminar as disparidades que existem no acesso aos serviços de saúde", explica David Goff, o principal autor do estudo, em comunicado da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos.
O relatório com os resultados foi publicado na revista Circulation, da American Heart Association, em edição de 14 de fevereiro. Em termos de gênero, a pesquisa verificou que o controle sobre as taxas de colesterol entre aqueles que apresentavam problemas foi 20% maior em mulheres do que nos homens. Além disso, os negros cuidam menos desse aspecto de sua saúde (15%), assim como os hispânicos (20%), quando comparados com a parcela de cor branca da amostra.
Segundo os autores do estudo, a primeira discrepância existe porque a mulher costuma, geralmente, ir com mais freqüência aos serviços médicos relatar seus problemas e monitorar sua saúde. A explicação sobre o menor controle dos negros e dos hispânicos é de ordem social. Nos Estados Unidos, esses dois grupos, explica Goff, têm menos acesso ao sistema de saúde, de modo geral.
O relatório Heart disease and stroke statistics – 2006 update pode ser lido no site da Circulation, em http://circ.ahajournals.org.
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