Wilczek, Gross e Politzer (esq. p/dir.), os ganhadores do Nobel de Física de 2004 (foto: divulgação)
A descoberta de que os quarks se comportam como partículas livres quando próximos uns dos outros, em fenômeno conhecido como "liberdade assintótica", dá o Nobel de Física aos norte-americanos David Gross, H. David Politzer e Frank Wilczek
A descoberta de que os quarks se comportam como partículas livres quando próximos uns dos outros, em fenômeno conhecido como "liberdade assintótica", dá o Nobel de Física aos norte-americanos David Gross, H. David Politzer e Frank Wilczek
Wilczek, Gross e Politzer (esq. p/dir.), os ganhadores do Nobel de Física de 2004 (foto: divulgação)
Os ganhadores são David J. Gross (do Instituto Kavli para Física Teórica da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara), H. David Politzer (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e Frank Wilczek (do Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
Segundo a academia sueca, os ganhadores do Nobel "trouxeram a Física mais perto de realizar um grande sonho: formular uma teoria unificada que compreendesse também a gravidade – uma teoria para tudo".
Gross, Politzer e Wilczek foram responsáveis por uma importante descoberta relacionada à força nuclear forte, ou "força colorida", como também é conhecida. A força forte é a dominante no núcleo atômico, atuando entre os quarks dentro dos prótons e nêutrons.
O que os ganhadores do Nobel descobriram foi algo que, a princípio, pareceu ser completamente contraditório: quanto mais próximos os quarks estão uns dos outros, mais fraca é a força que atua entre eles. Quando as partículas estão extremamente próximas, a força é tão fraca que eles se comportam praticamente como partículas livres, em um fenômeno chamado de "liberdade assintótica". A descoberta foi publicada em 1973, em um modelo matemático que levou a uma teoria completamente nova, a cromodinâmica quântica (QCD).
Nesta quarta-feira (6/10) será anunciado o Nobel de Química. Dia 8 sai o ganhador do Nobel da Paz e no dia 11 o de Economia. Os prêmios serão entregues em cerimônia em 10 de dezembro, na Suécia.
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