Foguetes ucranianos no Maranhão
11 de agosto de 2003

Na próxima segunda-feira (18/8), uma comitiva do governo da Ucrânia será recebida no Brasil por representantes da Agência Espacial Brasileira. Os dois países pretendem ampliar as negociações sobre a utilização pelos ucranianos do Centro de Lançamentos de Alcântara

Foguetes ucranianos no Maranhão

Na próxima segunda-feira (18/8), uma comitiva do governo da Ucrânia será recebida no Brasil por representantes da Agência Espacial Brasileira. Os dois países pretendem ampliar as negociações sobre a utilização pelos ucranianos do Centro de Lançamentos de Alcântara

11 de agosto de 2003

 

Agência FAPESP - A cooperação entre Brasil e Ucrânia, que começou em 1995 com a vinda ao país do presidente Leonid Kutchma, terá mais um capítulo a partir da próxima segunda-feira (18/8), quando uma comitiva ucraniana será recebida por representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB).

A intenção dos dois países é estreitar a cooperação tecnológica e científica entre as suas agências espaciais, uma vez que a Ucrânia desenvolveu recentemente a série 4 da sua linha de foguetes Cyclone e o Brasil tem uma base de lançamento de foguetes bem localizada geograficamente.

Um dos objetivos que serão discutidos é a criação de uma nova instituição, conjunta entre os países, que ficaria responsável pelo gerenciamento do Cyclone 4 no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Caso saia o acordo pela utilização comercial do centro com os ucranianos, os dois governos devem investir na implantação de infra-estrutura para que as missões tenham sucesso.

Se por um lado a agência espacial da Ucrânia teria um local de lançamento bem situado do ponto de vista geográfico, o Brasil ganharia uma base melhor equipada. Segundo a AEB, lançamentos realizados em Alcântara costumam custar 30% mais barato do que a média do setor. Com a renovação tecnológica do centro, ele poderá se tornar bem mais competitivo do ponto de vista comercial.

A Ucrânia fez mais de 200 lançamentos com a série Cyclone 3, que é considerada menos moderna e aperfeiçoada que os novos sistemas que deverão ser lançados do Brasil.


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