Foco na pesquisa clínica
16 de janeiro de 2006

Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino é lançada pelo Ministério da Saúde e MCT. Até 2007 serão destinados R$ 29,2 milhões para modernizar a infra-estrutura básica de 17 hospitais de ensino no país

Foco na pesquisa clínica

Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino é lançada pelo Ministério da Saúde e MCT. Até 2007 serão destinados R$ 29,2 milhões para modernizar a infra-estrutura básica de 17 hospitais de ensino no país

16 de janeiro de 2006

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Melhorar o sistema público de saúde por meio do fortalecimento da estrutura laboratorial dos principais hospitais de ensino no país. Inserir a pesquisa clínica no percurso dos avanços científicos e tecnológicos que possam resultar em melhorias para a população brasileira.

Para atingir esses dois objetivos, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), criou a Rede Nacional de Unidades de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino.

Depois da chamada pública concluída, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), responsável pelo edital, aprovou a proposta de 17 hospitais de ensino vinculados a instituições universitárias, com base em 52 projetos. Juntos, os selecionados receberão R$ 29,2 milhões até 2007.

"Os recursos serão destinados à modernização da infra-estrutura básica desses hospitais, a fim de estabelecer um novo modelo de pesquisa clínica voltado para as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS)", disse Suzanne Jacob Serruya, diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), do MS, à Agência FAPESP.

Segundo ela, a proposta é capacitar cada uma das unidades selecionadas para desenvolver diferentes atividades voltadas para a população, como ensaios clínicos de medicamentos, procedimentos, equipamentos e dispositivos para diagnósticos de doenças. Os hospitais estão divididos pela Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

"A grande importância da rede é a possibilidade de reunir esforços em ações prioritárias para a população brasileira. O fato de interligar os melhores centros de pesquisa clínica do país possibilita o aumento do intercâmbio entre pesquisadores de diferentes regiões com interesses em comum", explica a diretora do Decit, instituição responsável pela coordenação da rede.

Outra novidade diz respeito às ferramentas de divulgação da iniciativa. Um publicação institucional, com tiragem inicial de 15 mil exemplares, foi lançada com as propostas de cada uma das 17 unidades selecionadas. A revista é destinada à comunidade acadêmica e científica em geral, aos gestores e usuários do SUS e à própria equipe das instituições que compõem a rede.

"A publicação é uma espécie de prestação de contas de todos os hospitais financiados. Novas edições serão lançadas conforme a qualidade da pesquisa clínica desses 17 centros melhorarem. O segundo número está previsto para o mês de maio", diz Suzanne.

A primeira edição da revista está disponível na íntegra na internet, no endereço www.saude.gov.br/sctie.


  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.