Estudo feito com três grupos indígenas da região do Grande Chaco, no norte da Argentina, mostra que, ao contrário do que era esperado, as populações estudadas apresentaram alta variabilidade genética (foto: Qollasuyu)
Estudo feito com três grupos indígenas da região do Grande Chaco, no norte da Argentina, mostra que, ao contrário do que era esperado, as populações estudadas apresentaram alta variabilidade genética
Estudo feito com três grupos indígenas da região do Grande Chaco, no norte da Argentina, mostra que, ao contrário do que era esperado, as populações estudadas apresentaram alta variabilidade genética
Estudo feito com três grupos indígenas da região do Grande Chaco, no norte da Argentina, mostra que, ao contrário do que era esperado, as populações estudadas apresentaram alta variabilidade genética (foto: Qollasuyu)
As amostras obtidas pelos cientistas, liderados por Cristina Dejean, da Universidade de Buenos Aires, eram pequenas, de apenas 67 indivíduos. Além disso, a existência de um contato moderado entre as três tribos e os povos não-indígenas era motivo bastante forte para se acreditar que o fluxo genético dentro de cada população fosse bastante baixo.
O que se viu, entretanto, depois do estudo de quatro alelos específicos presentes no DNA humano, foi um quadro bastante diferente. Surpreendentemente, a variação genética detectada dentro de cada um das populações foi bastante alta.
A diversidade intrapopulacional, segundo a pesquisa, representa 96% de toda a variabilidade encontrada na região do Grande Chaco, no norte argentino. E isso apesar de o coeficiente de diferenciação dos genes ser relativamente baixo.
Segundo os autores do estudo, publicado na revista Genetics and Molecular Biology, parte do fluxo gênico intenso pode ter sido estimulado em épocas passadas. Os povos que viveram no Chaco sempre tiveram relações comerciais e culturais intensas entre eles e também com outros povos de fora da região, como as tribos que vivam nos Andes e na Amazônia.
O artigo sobre a variabilidade genética dos índios argentinos pode ser encontrado no SciELO (FAPESP/Bireme). Para ler o texto, clique aqui.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.