O time campeão, da esquerda para a direita: professor Carlito Lauriucci, Jorge Prata, Rômulo Mendes, Antônio Matsumoto e Douglas Cunha

Física brasileira é campeã
06 de outubro de 2005

Membros da equipe brasileira conseguem o melhor resultado entre todos os países participantes da 10ª Olimpíada Ibero-Americana de Física. Competição reuniu 20 países da América Latina, além dos dois representantes da Península Ibérica, Portugal e Espanha

Física brasileira é campeã

Membros da equipe brasileira conseguem o melhor resultado entre todos os países participantes da 10ª Olimpíada Ibero-Americana de Física. Competição reuniu 20 países da América Latina, além dos dois representantes da Península Ibérica, Portugal e Espanha

06 de outubro de 2005

O time campeão, da esquerda para a direita: professor Carlito Lauriucci, Jorge Prata, Rômulo Mendes, Antônio Matsumoto e Douglas Cunha

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Os alunos brasileiros do nível médio conseguiram o melhor desempenho entre todas as equipes da 10ª edição da Olimpíada Ibero-Americana de Física. A competição, que ocorreu de 18 a 24 de setembro, em Colônia, no Uruguai, contou com a participação de 20 países latino-americanos, além de Portugal e Espanha.

Os paulistas Antônio Matsumoto e Jorge Melegati e o cearense Rômulo Mendes ganharam medalha de ouro, prata e bronze, respectivamente. A grande revelação foi o paulista Douglas Cunha, que, além de também conquistar o ouro, conseguiu a melhor pontuação entre todos os participantes da olimpíada.

"O Brasil foi o único país na competição que ganhou duas medalhas de ouro. Isso demonstra o excelente desempenho da equipe brasileira. Além de todos os nossos estudantes ganharem medalhas, a melhor prova da competição foi feita por um estudante brasileiro", disse Carlito Lauriucci, responsável pela delegação brasileira e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), à Agência FAPESP.

Os quatro estudantes brasileiros que participaram da competição foram selecionados pela Olimpíada Brasileira de Física e preparados pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). O objetivo do evento é estimular o estudo de física e o ingresso às carreiras científicas, além de proporcionar o intercâmbio de conhecimentos entre os estudantes de língua latina.

Durante as provas, os alunos tiveram que responder perguntas teóricas, com peso de 60%, para em seguida realizar experimentos práticos em laboratório com equipamentos específicos. As questões foram corrigidas por um júri internacional formado por representantes dos países participantes.

Lauriucci explica que nesse tipo de competição são abordados conteúdos que normalmente não são ensinados durante o currículo escolar. Nessa lista entram os experimentos práticos de laboratório em física moderna, por exemplo. "Os conceitos mais abordados nas provas deste ano estavam inseridos nas áreas de mecânica e eletromagnetismo", destaca o professor da UFG.

"O grande motivo de comemoração porém é o fato de que a olimpíada vem conseguindo despertar nos jovens o interesse maior pela física, devido ao grande fluxo de conhecimento gerado entre os alunos de todos os países participantes."


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