Odilon Marcuzzo assume a presidência da Finep
(foto: Andifes)

Finep tem novo presidente
09 de agosto de 2005

Odilon Marcuzzo tomou posse na segunda (8/8), no Rio de Janeiro. A cerimônia teve a presença do ministro Sergio Rezende, que falou do Programa Nuclear Brasileiro e ainda das próximas iniciativas do MCT

Finep tem novo presidente

Odilon Marcuzzo tomou posse na segunda (8/8), no Rio de Janeiro. A cerimônia teve a presença do ministro Sergio Rezende, que falou do Programa Nuclear Brasileiro e ainda das próximas iniciativas do MCT

09 de agosto de 2005

Odilon Marcuzzo assume a presidência da Finep
(foto: Andifes)

 

Agência FAPESP - Cerimônia realizada nesta segunda-feira (8/8), no Rio de Janeiro, conduziu o engenheiro núclear Odilon Antonio Marcuzzo do Canto à presidência da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O dirigente, vinculado à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde ocupou a reitoria entre 1993 e 1997, já fazia parte da diretoria da instituição de fomento científico do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).

A troca do comando da Finep ocorreu porque Sergio Rezende, ex-presidente da instituição, deixou o Rio de Janeiro para assumir o MCT. O atual ministro esteve na solenidade de posse de Marcuzzo. Em entrevista coletiva, Rezende falou sobre o programa nuclear brasileiro. "O que existe hoje do antigo programa nuclear é o conhecimento acumulado sobre enriquecimento de urânio, que usamos para fins pacíficos", disse o ministro, segundo informações do MCT.

Para Rezende, num prazo de dez anos o Brasil poderá se tornar exportador de urânio enriquecido, insumo que é cada vez mais estratégico no mundo. Para isso ocorrer, segundo ele, deverá existir um maior investimento em tecnologia para que a produção seja maior e, também, um esforço para que a Constituição do Brasil seja modificada. A Carta Magna descarta a possibilidade de o país exportar urânio enriquecido, mesmo para fins pacíficos, que é o único objetivo do governo, reiterou Rezende.

Sobre os próximos passos do MCT, o ministro anunciou que na próxima semana será deflagrado um programa de apoio a pesquisas em nanotecnologia. A pasta também vai continuar dando prioridade para as chamadas áreas já definidas como estratégicas. A biotecnologia e as pesquisas com células-tronco estão nessa lista.


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