Fichadas e preservadas

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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) acaba de lançar a coleção Espécies Arbóreas da Amazônia, uma publicação sobre espécies florestais amplamente comercializadas no Norte do Brasil. O objetivo dos organizadores da iniciativa é minimizar a identificação incorreta das espécies. 

O material, organizado em forma de fichas das espécies, pode ser consultado no campo durante os inventários florestais. As informações incluem a descrição das estruturas anatômicas da árvore, propriedades da madeira e ocorrência geográfica da espécie. 

Segundo Regina Martins da Silva, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, a dificuldade de identificação das árvores na Amazônia causa prejuízos econômicos no comércio de madeiras local e ainda provoca danos à conservação da floresta. 
 
"Como os termos científicos são universais, a coleção será um forte instrumento de reconhecimento das espécies em uma linguagem acessível mesmo para quem não é especialista", disse Regina à Agência FAPESP. "A maioria das espécies vêm sendo comercializada com base apenas em nomes populares, que mudam de acordo com a região."

A identificação correta, segundo a pesquisadora, também é fundamental para que a lei florestal que obriga a preservar 10% das árvores de uma espécie explorada seja cumprida. "Se os trabalhadores não conseguem reconhecer cientificamente as espécies, não é possível seguir com fidelidade o plano de manejo que o Ibama autoriza para a extração de madeira", disse.

A publicação é resultado das pesquisas sobre exploração florestal do Projeto Dendrogene, coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) e pelo Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Governo Britânico.

Um kit com as cinco primeiras fichas já está disponível. As primeiras espécies escolhidas são: parapará (Jacaranda copaia), andiroba (Carapa guianensis), cajuaçu (Anacardium giganteum), maçaranduba (Manilkara huberi) e tatajuba (Bagassa guianensis). De acordo com Regina, outras 35 fichas deverão ficar prontas até março de 2005.

Mais informações: www.cpatu.embrapa.br ou pelo telefone (91) 299-4500.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) acaba de lançar a coleção <i>Espécies Arbóreas da Amazônia</i>, uma publicação sobre espécies florestais amplamente comercializadas no Norte do Brasil. O objetivo dos organizadores da iniciativa é minimizar a identificação incorreta das espécies. 
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O material, organizado em forma de fichas das espécies, pode ser consultado no campo durante os inventários florestais. As informações incluem a descrição das estruturas anatômicas da árvore, propriedades da madeira e ocorrência geográfica da espécie. 
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Segundo Regina Martins da Silva, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, a dificuldade de identificação das árvores na Amazônia causa prejuízos econômicos no comércio de madeiras local e ainda provoca danos à conservação da floresta. 
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"Como os termos científicos são universais, a coleção será um forte instrumento de reconhecimento das espécies em uma linguagem acessível mesmo para quem não é especialista", disse Regina à <b>Agência FAPESP</b>. "A maioria das espécies vêm sendo comercializada com base apenas em nomes populares, que mudam de acordo com a região."
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A identificação correta, segundo a pesquisadora, também é fundamental para que a lei florestal que obriga a preservar 10% das árvores de uma espécie explorada seja cumprida. "Se os trabalhadores não conseguem reconhecer cientificamente as espécies, não é possível seguir com fidelidade o plano de manejo que o Ibama autoriza para a extração de madeira", disse.
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A publicação é resultado das pesquisas sobre exploração florestal do Projeto Dendrogene, coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) e pelo Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Governo Britânico.
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Um kit com as cinco primeiras fichas já está disponível. As primeiras espécies escolhidas são: parapará (<i>Jacaranda copaia</i>), andiroba (<i>Carapa guianensis</i>), cajuaçu (<i>Anacardium giganteum</i>), maçaranduba (<i>Manilkara huberi</i>) e tatajuba (<i>Bagassa guianensis</i>). De acordo com Regina, outras 35 fichas deverão ficar prontas até março de 2005.
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Mais informações: <b><a href="http://www.cpatu.embrapa.br ou telefone" target="_blank">www.cpatu.embrapa.br</a></b> ou pelo telefone (91) 299-4500.
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