Sergio Rezende, novo ministro da Ciência e Tecnologia, pretende consolidar as ações iniciadas na gestão anterior
(foto: Marcelo Casal Jr/ABr)

Fase de consolidação
26 de julho de 2005

Sergio Rezende, novo ministro da Ciência e Tecnologia, divulga seus planos à frente da pasta. Consolidar as ações iniciadas no governo passado e manter a relevância do ministério, também alcançada nos últimos meses, são duas das prioridades

Fase de consolidação

Sergio Rezende, novo ministro da Ciência e Tecnologia, divulga seus planos à frente da pasta. Consolidar as ações iniciadas no governo passado e manter a relevância do ministério, também alcançada nos últimos meses, são duas das prioridades

26 de julho de 2005

Sergio Rezende, novo ministro da Ciência e Tecnologia, pretende consolidar as ações iniciadas na gestão anterior
(foto: Marcelo Casal Jr/ABr)

 

Agência FAPESP - Dar curso ao que foi iniciado na gestão anterior, liderada por Eduardo Campos. Esse foi o tom da primeira entrevista coletiva do novo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, nesta segunda-feira (25/7), em Brasília. "Tenho certeza que vamos ter muito o que mostrar até o fim do mandato do presidente Lula", afirmou o também professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Na avaliação de Rezende, a gestão de Eduardo Campos foi importante para dar visibilidade e centralidade às ações do ministério, que ganhou destaque e relevância em decisões no âmbito do governo federal. "Meu trabalho aqui será consolidar as ações iniciadas na coordenação anterior e intensificar a articulação entre todos os atores envolvidos", disse o ministro, segundo informações do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Atrair cada vez mais jovens para o mundo da ciência e da tecnologia é outro assunto que vai tomar o tempo do novo ministro. Para isso, os programas de divulgação e popularização da ciência deverão ser ainda mais estimulados. Na coletiva, Rezende também falou sobre a importância de incentivar ainda mais a inovação em pesquisa e desenvolvimento dentro das empresas brasileiras.

A regulamentação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), recentemente aprovado pelo Congresso Nacional, segundo Rezende, é uma possibilidade concreta para que mais recursos sejam aplicados na área de ciência e tecnologia. "Os fundos setoriais são instrumentos importantes para financiar ações de C&T. Há uma evolução grande na disponibilidade dos recursos desses fundos, que em 2002 contavam com R$ 32 milhões e agora, em 2005, têm R$ 750 milhões para serem utilizados."

Os quatro eixos prioritários já definidos – Expansão e fortalecimento do sistema nacional de C&T, Política industrial, tecnológica e de comércio exterior, Objetivos estratégicos nacionais e C&T para inclusão social – serão mantidos por Rezende. O ministro afirmou também que não fará muitas mudanças na atual equipe do ministério.


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