A modalidade Auxílio à Pesquisa Regular passará a ter um teto orçamentário de R$ 600 mil por um período de até três anos (ilustração: Sirio Cançado/Agência FAPESP)

FAPESP
FAPESP prepara mudanças em suas modalidades de apoio à pesquisa
05 de abril de 2024

Objetivo é proporcionar aos pesquisadores, sobretudo aqueles em início de carreira, maior eficácia na gestão de seus projetos

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FAPESP prepara mudanças em suas modalidades de apoio à pesquisa

Objetivo é proporcionar aos pesquisadores, sobretudo aqueles em início de carreira, maior eficácia na gestão de seus projetos

05 de abril de 2024

A modalidade Auxílio à Pesquisa Regular passará a ter um teto orçamentário de R$ 600 mil por um período de até três anos (ilustração: Sirio Cançado/Agência FAPESP)

 

Agência FAPESP – A FAPESP está dando início a uma série de mudanças em suas modalidades de apoio com o objetivo de proporcionar aos pesquisadores, sobretudo àqueles em início de carreira, mais eficácia na gestão de seus projetos de pesquisa. Avalizadas pelo seu Conselho Superior, as iniciativas se orientam para a melhoria da gestão e do custeio dos projetos de pesquisa.

“Acreditamos que tais mudanças atendam a demanda da comunidade de pesquisa”, afirma Marcio de Castro Silva Filho, diretor científico da Fundação.

A modalidade Auxílio à Pesquisa Regular (APR) passará a ter um teto orçamentário de R$ 600 mil por um período de até três anos, sem considerar os valores da Reserva Técnica e da Reserva Técnica Institucional. Atualmente, esse valor é de R$ 300 mil por um período de até dois anos.

“Esse valor total incluirá bolsas como item orçamentário, de Iniciação Científica a Pós-Doutorado, passando pelo Mestrado, Doutorado, Doutorado Direto, entre outras, o que permitirá ao pesquisador responsável compor sua equipe”, afirma o diretor científico. “Esse apoio funcionará de forma semelhante aos grants oferecidos por agências de fomento internacionais.”

Essas mudanças, tão logo entrem em vigor, valerão para as novas solicitações de auxílios. Os APR em andamento poderão se enquadrar nessa nova regra no momento do pedido de renovação.

As Bolsas de Pós-Doutorado passarão a ser concedidas por um período de até 36 meses – hoje são 24 meses. “O prazo ampliado valerá para os novos pedidos de bolsas, não incidindo sobre os projetos em andamento”, sublinha Castro.

Outra alteração importante será o aumento dos valores de Bolsa de Doutorado Direto, que passarão a ser equiparados aos das Bolsas de Doutorado, sendo o valor equivalente ao DR1 para os dois primeiros anos e o valor equivalente ao DR2 para os anos seguintes. “Eliminaremos as diferenças de valores entre as duas modalidades”, explica o diretor científico.
 

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