Intercom divulga os premiados da sua principal distinção, que é dividida em quatro categorias. FAPESP ganha como instituição paradigmática. A cerimônia de premiação será no Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, em setembro, no Rio de Janeiro
Intercom divulga os premiados da sua principal distinção, que é dividida em quatro categorias. FAPESP ganha como instituição paradigmática. A cerimônia de premiação será no Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, em setembro, no Rio de Janeiro
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) ganhou como "instituição paradigmática do ano". Segundo o júri, a distinção se justifica pela "política de comunicação pública" recentemente instituída, com o objetivo de "dar transparência aos programas" da instituição e ao mesmo tempo "disseminar o resultados dos estudos produzidos pelos pesquisadores" que ela financia.
Ainda de acordo com a justificativa dos jurados, a Fundação vem contribuindo para "socializar o conhecimento novo, colocando as inovações tecnológicas a serviço das empresas, órgãos públicos, entidades educacionais e movimentos sociais".
Outra categoria do prêmio, a de "grupo inovador", teve como vencedor uma instituição da Universidade de São Paulo. Criado há mais de dez anos, o Núcleo de Comunicação e Educação da Escola de Comunicações e Artes vem desenvolvendo, segundo o júri do Prêmio Luiz Beltrão, várias iniciativas importantes em seu campo de atuação. Dentre as ações de destaque está o Projeto Educom.radio, que tem como objetivo resolver um problema específico: combater a violência e favorecer uma cultura de paz em determinado sistema educativo.
O professor Murilo César Ramos, ex-diretor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, foi o vencedor na categoria "maturidade acadêmica". O júri considerou que o pesquisador tem "participado ativamente do debate nacional sobre a economia política da comunicação e da informação, dando demonstrações explícitas da sua maturidade acadêmica".
Entre os líderes emergentes do Brasil na área de comunicação, os jurados decidiram premiar uma dupla. A distinção foi para Giovandro Marcos Ferreira, professor da Universidade Federal da Bahia, e Raquel Paiva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O primeiro foi escolhido pela "contribuição para dinamizar as relações Brasil-França", bem como o "desempenho pluralista" à frente do Núcleo de Pesquisa em Teoria e Metodologia da Comunicação da Intercom. No caso da professora Raquel Paiva, o júri considerou a "crescente projeção nacional" que ela vem obtendo em função dos trabalhos realizados no Laboratório de Comunicação Comunitária da UFRJ.
Todos os troféus e diplomas outorgados pelo corpo de jurados serão entregues na noite do dia 8 de setembro durante o 28º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, que será realizado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Para chegar aos vencedores o júri se baseou em inscrições feitas pelos sócios da Intercom e por membros de outras comunidade acadêmicas da área.
Os escolhidos foram definidos pelo júri nacional, que é formado pelos ganhadores, em anos prévios, do prêmio "maturidade acadêmica": Moacir Pereira, Sergio Caparelli, Sérgio Mattos, Muniz Sodré, Antonio Costella, Carlos Eduardo Lins da Silva e Ana Arruda Callado. E ainda pelos pesquisadores que exerceram a presidência da Intercom: José Marques de Melo, Anamaria Fadul, Gaudêncio Torquato, Margarida Kunsch, Carlos Chaparro, Adolpho Queiroz, Maria Immacolata Vassalo de Lopes, José Salvador Faro, Cicília Peruzzo e Sonia Virginia Moreira.
O regulamento do prêmio e a lista dos seus ganhadores em anos anteriores podem ser consultados no endereço eletrônico: www2.metodista.br/unesco/luizbeltrao/index.htm
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