Colaboração deverá abranger todas as áreas do conhecimento, com ênfase em saúde e mudanças climáticas (E. Cesar/FAPESP)

FAPESP assina acordo de cooperação científica com a Universidade Brown
21 de fevereiro de 2013

Colaboração deverá abranger todas as áreas do conhecimento, com ênfase em saúde e mudanças climáticas

FAPESP assina acordo de cooperação científica com a Universidade Brown

Colaboração deverá abranger todas as áreas do conhecimento, com ênfase em saúde e mudanças climáticas

21 de fevereiro de 2013

Colaboração deverá abranger todas as áreas do conhecimento, com ênfase em saúde e mudanças climáticas (E. Cesar/FAPESP)

 

Por Karina Toledo

Agência FAPESP – A FAPESP e a Universidade Brown, dos Estados Unidos, assinaram nesta terça-feira (19/02) um acordo de cooperação em pesquisa que abrangerá diversas áreas do conhecimento, com ênfase em saúde e mudanças climáticas.

O documento foi assinado pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, e pelo vice-presidente para assuntos internacionais da Universidade Brown, Matthew Gutmann, e tem o objetivo de facilitar a interação entre pesquisadores do Estado de São Paulo e da instituição americana.

Localizada na cidade de Providence, capital do Estado de Rhode Island, a Universidade Brown é a sétima mais antiga dos Estados Unidos e oferece mais de 70 programas de graduação e pós-graduação.

“Temos um longo histórico de cooperação com cientistas brasileiros, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, professor visitante em Brown durante cinco anos. Queremos fortalecer esses laços e criar vínculos institucionais para ajudar a financiar novos projetos”, disse Gutmann em entrevista à Agência FAPESP.

Ainda segundo Gutmann, a Brown oferece um dos mais fortes programas de estudos brasileiros dos Estados Unidos e conta, no momento, com aproximadamente 30 professores trabalhando ou pesquisando no Brasil, principalmente nas áreas de engenharia, neurociência, medicina e matemática.

“Por meio deste acordo, pretendemos explorar muitas áreas diferentes, como estudos urbanos, história contemporânea, línguas e literatura. Mas as áreas-chave certamente serão medicina e mudanças climáticas”, disse Gutmann.

Durante a assinatura do acordo, a diretora da Iniciativa para Saúde Global da Universidade Brown, Susan Cu-Uvin, ressaltou que a instituição é um dos 20 centros americanos de pesquisa em HIV/Aids e conta com cerca de US$ 20 milhões por ano para investir em estudos nessa área.

“Acredito que haverá muita sinergia com o Brasil nesse campo”, afirmou.

Lafer ressaltou o sucesso da política brasileira para tratamento de Aids, que prevê o fornecimento gratuito de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e ressaltou a importância das pesquisas que vêm sendo conduzidas no país.

O total a ser investido pelas duas instituições ainda não foi definido, mas tende a crescer à medida que a cooperação se fortalecer. O acordo tem validade de dois anos e poderá ser renovado após esse período.

Gutmann acredita que a primeira chamada de propostas poderá ser lançada durante a primavera americana – outono brasileiro.

“Brown é uma universidade de grande categoria e os assuntos que querem tratar no acordo são interessantes para nós. Estamos olhando isso como uma oportunidade construtiva”, disse Lafer.

Para o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, a grande vantagem deste acordo é o fato de abranger diferentes áreas da ciência e também as humanidades. “A FAPESP também apoia pesquisas em literatura, filosofia e artes. Estamos felizes em firmar um acordo tão abrangente”, disse.
 

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