Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Ambiental, dos Estados Unidos, mostra que pediatras e enfermeiras estão pouco preparados para proteger os pacientes de contaminações ambientais (foto: NIH)

Falta treinamento ambiental
08 de dezembro de 2004

Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Ambiental, dos Estados Unidos, mostra que pediatras e enfermeiras estão pouco preparados para proteger os pacientes de contaminações ambientais

Falta treinamento ambiental

Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Ambiental, dos Estados Unidos, mostra que pediatras e enfermeiras estão pouco preparados para proteger os pacientes de contaminações ambientais

08 de dezembro de 2004

Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Ambiental, dos Estados Unidos, mostra que pediatras e enfermeiras estão pouco preparados para proteger os pacientes de contaminações ambientais (foto: NIH)

 

Agência FAPESP - Um estudo conduzido pela Fundação Nacional de Educação e Treinamento Ambiental, dos Estados Unidos, revelou as várias falhas que existem no sistema de preparação de médicos pediatras e enfermeiras que precisam lidar com contaminações ambientais.

Um grupo formado por profissionais de saúde e de educação, que contou com representantes de diversas instituições de pesquisas, avaliou os sistemas de educação vigentes no país e seus respectivos currículos, desde os cursos técnicos até os programas de formação continuada feitos normalmente após a graduação.

Após identificarem as lacunas na transmissão de informações relativas aos problemas que podem causar uma simples exposição a substâncias tóxicas, por exemplo, os especialistas fizeram uma série de recomendações. Uma delas consiste em verificar quais seriam os canais mais indicados para fazer a divulgação de um programa de educação ambiental para médicos e enfermeiras. Entidades como a Academia Norte-americana de Pediatras e as Faculdades de Práticas Pediátricas para Enfermagem foram consideradas as mais indicadas para o programa.

Além disso, segundo os pesquisadores, o governo norte-americano também deveria investir mais na questão. Poucos são os médicos, como mostrou a pesquisa, que perguntam a seus pacientes se estiveram expostos a algum tipo de contaminante ambiental nos meses anteriores a uma consulta.

Os índices de doenças infantis monitoradas nos Estados Unidos, relacionados à exposição a algum veneno ou mesmo a ambientes com contaminação do ar, estão em níveis elevados. Os custos anuais com envenenamento, asma e câncer chegam à casa dos bilhões de dólares aos cofres públicos, alertam os responsáveis pela pesquisa, publicada na edição de dezembro do periódico Environmental Health Perspectives.


  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.