Realizada na Serra da Mocidade, em Roraima, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016, pesquisa envolveu 70 especialistas (Foto: Marcos Amend/Inpa)

Expedição do Inpa identifica 56 novas espécies na Amazônia
07 de outubro de 2016

Realizada na Serra da Mocidade, em Roraima, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016, pesquisa envolveu 70 especialistas

Expedição do Inpa identifica 56 novas espécies na Amazônia

Realizada na Serra da Mocidade, em Roraima, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016, pesquisa envolveu 70 especialistas

07 de outubro de 2016

Realizada na Serra da Mocidade, em Roraima, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016, pesquisa envolveu 70 especialistas (Foto: Marcos Amend/Inpa)

 

Agência FAPESP – Expedição realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) à Serra da Mocidade, em Roraima, já identificou 56 novas espécies de insetos aquáticos e terrestres, plantas e outros animais. Estes são os resultados parciais da expedição científica de 25 dias para a Serra da Mocidade, em Roraima, um maciço de montanhas de quase 2 mil metros de altitude, situado num dos lugares mais isolados da Amazônia brasileira, segundo informações da Assessoria de Comunicação do Inpa.

A expedição ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2016. Participaram cerca de 70 profissionais de diversas instituições de pesquisas e equipe de filmagem. A jornada científica contou com o apoio e logística do Comando Militar da Amazônia, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Parque Nacional Serra da Mocidade.

Ao todo, sete grupos – Geologia; Plantas e Fungos; Invertebrados terrestres e aquáticos; Mamíferos (pequenos e médios, e morcegos), Peixes; Répteis e Anfíbios; Aves – apresentaram os resultados preliminares dos materiais coletados no final de setembro.

O grupo de Insetos aquáticos, coordenado pela pesquisadora do Inpa Neusa Hamada, conseguiu, por exemplo, detectar, até o momento, 22 espécies novas de insetos, entre centenas de milhares de exemplares. Uma rede de pesquisadores está trabalhando na identificação desse material.

“O objetivo principal da expedição era achar espécies novas. E achamos”, comemora o pesquisador do Inpa responsável pela jornada científica, o ornitólogo Mario Cohn-Haft. Segundo ele, a expedição foi um sucesso e excedeu as expectativas, principalmente do ponto de vista de dificuldades, porque foi mais complicado do que se imaginava, e também pela beleza cênica e pela singularidade biológica.
 

  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.