CNPq lança censo com cenário atualizado dos grupos de pesquisa no Brasil. Levantamento detectou sensível descentralização regional da pesquisa e aumento expressivo no número de doutores (foto: FAPESP)
CNPq lança censo com cenário atualizado dos grupos de pesquisa no Brasil. Levantamento detectou sensível descentralização regional da pesquisa e aumento expressivo no número de doutores
CNPq lança censo com cenário atualizado dos grupos de pesquisa no Brasil. Levantamento detectou sensível descentralização regional da pesquisa e aumento expressivo no número de doutores
CNPq lança censo com cenário atualizado dos grupos de pesquisa no Brasil. Levantamento detectou sensível descentralização regional da pesquisa e aumento expressivo no número de doutores (foto: FAPESP)
As bases incluem dados sobre recursos humanos constituintes dos grupos, linhas de pesquisa, distribuição geográfica, especialidades do conhecimento, setores de atividade envolvidos, produção de ciência e tecnologia dos participantes e padrões de interação dos grupos com o setor produtivo.
A pesquisa teve a participação de 21 mil grupos de 403 instituições, englobando 90.320 pesquisadores e 128.969 estudantes. Em 2004, foram registrados 19 mil grupos e 77 mil pesquisadores.
Entre os pesquisadores, o número de doutores aumentou 10 mil em relação a 2004, chegando a 57 mil, ou 64% do total.
De acordo com o censo, a pesquisa brasileira passa por um processo de gradual descentralização regional. Sul e Sudeste, juntos, registraram um crescimento de 5% no número de grupos de pesquisa, enquanto as regiões Centro-Oeste e Nordeste cresceram cerca de 17%. A região Norte cresceu 21%.
O Sudeste aparece com 10.592 grupos (50,4% do total), seguido pelo Sul com 4.955 (23,6%), Nordeste com 3.269 (15,5%), Centro-Oeste com 1.275 (6,1%) e Norte com 933 (4,4%).
O Estado de São Paulo é o que tem mais grupos, com 5.678 (27% do total do país). Em seguida estão Rio de Janeiro, com 2.772 (13,2%), Rio Grande do Sul, com 2.180 (10,4%), e Minas Gerais, com 1.919 (9,1%).
Medicina é a área com maior concentração de linhas de pesquisa, com 4.928 das 76.719 linhas registradas. Em seguida, vêm agronomia (4.363), educação (3.897), química (3.606) e física (2.794).
As áreas que concentram o maior número de grupos de pesquisa são educação, com 1.483 (7,1%), e medicina, com 1.276 (6,1). Em 2004, as posições estavam invertidas, com 1.194 grupos atuando na área de educação e 1.257 em medicina.
As instituições com mais pesquisadores são a Universidade de São Paulo (USP), com 8.478, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), com 3.944, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 3.694, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 3.253, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 3.018, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com 2.351, e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), com 2.091 pesquisadores.
Mais informações: www.cnpq.br/censos
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