Santos Dumont, do LNCC: upgrade fará com que ele se torne o mais rápido do país (foto: LNCC/divulgação)
Investimentos terão impacto sobre os recursos de computação de alto desempenho disponíveis para a pesquisa científica
Investimentos terão impacto sobre os recursos de computação de alto desempenho disponíveis para a pesquisa científica
Santos Dumont, do LNCC: upgrade fará com que ele se torne o mais rápido do país (foto: LNCC/divulgação)
Agência FAPESP – O Brasil projeta avanços significativos em sua infraestrutura de supercomputadores, com impacto sobre os recursos de computação de alto desempenho (HPC) disponíveis para a pesquisa científica. As principais iniciativas são do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista, no interior paulista, duas instituições vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e do Centro para Computação em Engenharia e Ciências da Universidade Estadual de Campinas (CCES-Unicamp). As iniciativas são tema da reportagem de capa de Pesquisa FAPESP no mês de março.
Outro tema da edição é a desigualdade de gênero na ciência, que foi mapeada em 16 países por um consórcio internacional. Entre os dados compilados sobre o meio acadêmico brasileiro, há um estudo realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), segundo o qual apenas 35,3% das 16.048 bolsas de produtividade em pesquisa oferecidas em 2021 eram destinadas a mulheres, com uma diferença ainda mais acentuada em cursos de ciências exatas e da Terra (apenas 22,1% das bolsas para o sexo feminino) e engenharias (23,3%). Em ciências humanas e ciências biológicas, o equilíbrio parece próximo, com, respectivamente, 48,7% e 45,8% das bolsas para mulheres.
Um dos entrevistados do mês é o virologista Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Ele fala sobre as características da epidemia atual de dengue – que pode se tornar a maior da história em sua avaliação – e da necessidade de o sistema de saúde se preparar para receber os doentes. A outra entrevistada é a brasilianista Barbara Weinstein, professora de história da América Latina e do Caribe na Universidade de Nova York (Estados Unidos), que analisou o protagonismo de elites regionais e trabalhadores em dinâmicas comerciais no Brasil.
A edição traz ainda reportagens sobre absorventes biodegradáveis que se decompõem em seis meses e poluem menos; a excessiva produção de raios gama nos polos do Sol; e a aposta em combustível sustentável para reduzir as emissões do setor aéreo.
Esses e outros conteúdos podem ser acessados gratuitamente em: https://mailchi.mp/fapesp/supercomputadores-mais-potentes.
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