Em evento na sede da FAPESP, no dia 17 de agosto, comunidade científica paulista terá oportunidade de conhecer detalhes do programa do governo da Alemanha responsável por elevar o nível da pesquisa no país (DFG)
Em evento na sede da FAPESP, no dia 17 de agosto, comunidade científica paulista terá oportunidade de conhecer detalhes do programa do governo da Alemanha responsável por elevar o nível da pesquisa no país
Em evento na sede da FAPESP, no dia 17 de agosto, comunidade científica paulista terá oportunidade de conhecer detalhes do programa do governo da Alemanha responsável por elevar o nível da pesquisa no país
Em evento na sede da FAPESP, no dia 17 de agosto, comunidade científica paulista terá oportunidade de conhecer detalhes do programa do governo da Alemanha responsável por elevar o nível da pesquisa no país (DFG)
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – No próximo dia 17 de agosto, a comunidade científica de São Paulo terá a oportunidade de conhecer os detalhes de um programa responsável por promover, nos últimos anos, a pesquisa de alto nível e a excelência das universidades e instituições de pesquisa da Alemanha.
Matthias Kleiner, presidente da Fundação Alemã de Pesquisa (Deutsche Forschungsgemeinscharf, DFG), apresentará a partir das 10 horas, na sede da FAPESP, em São Paulo, a conferência The German Excellence Initiative, sobre o programa criado pelo governo alemão em 2005 e que entrou em sua segunda fase.
O objetivo central da German Excellence Initiative é aprimorar a excelência das universidades e instituições de pesquisa alemãs, tornando o país mais atraente para a produção de ciência e aumentando sua competitividade internacional.
Após a conferência, a FAPESP e a DFG assinarão a renovação do acordo de colaboração firmado pelas duas fundações em 2006, com vigência de cinco anos. A cooperação apoia a realização de projetos conjuntos conduzidos por pesquisadores de ambos os países, além de atividades de intercâmbio entre jovens cientistas.
“O programa foi muito bem-sucedido e ajudou a tornar a ciência alemã mais forte, com grande impacto na excelência da universidade e instituições de pesquisa. Acreditamos que será interessante para a comunidade científica brasileira entender como o programa foi organizado, como as decisões são tomadas, de onde vêm os recursos e como se dá a articulação entre as instâncias científicas e políticas”, disse Dietrich Halm, diretor do escritório da DFG em São Paulo, à Agência FAPESP.
Segundo Halm, entre 2006 e 2011, a DFG recebeu um aporte total de 1,9 bilhão de euros em fundos adicionais para as três linhas de fomento do programa: escolas de pós-graduação para estímulo de jovens cientistas; polos de excelência para promover pesquisa de alto nível; e estratégias institucionais para promover pesquisa de alto nível na universidade.
“O objetivo central da iniciativa é fazer com que a Alemanha se torne um local mais atraente para a pesquisa, aumentando sua competitividade internacional, focando as atenções nas realizações das universidades alemãs e da comunidade científica do país”, explicou.
O programa é conduzido em parceria entre a DFG e o Conselho Alemão de Ciências e Humanidades, que é responsável especialmente pela terceira linha de fomento. “Atualmente, o programa envolve 39 escolas de pós-graduação, 37 polos de excelência e nove estratégias institucionais para promoção da pesquisa de ponta na universidade”, contou Halm.
Segundo ele, já foram feitas duas chamadas convidando universidades a inscrever propostas de financiamento. O envolvimento de instituições não universitárias de pesquisa foi estimulado. O financiamento corresponde a um período de cinco anos.
“No caso da terceira linha de fomento, de estratégias institucionais, para se tornar apta, a instituição deve ter sido contemplada em pelo menos um projeto de polos de excelência e um projeto de escola de pós-graduação”, disse.
Em 2009, o governo alemão decidiu estender a Excellence Initiative para além de 2012. Atualmente, o programa está entrando em sua segunda fase.
“A comissão designada pela DFG e pelo Conselho Alemão de Ciências e Humanidades anunciou que 32 universidades tiveram suas propostas selecionadas para a segunda fase do programa. As propostas incluem 25 escolas de pós-graduação, 27 polos de excelência e sete estratégias institucionais”, disse Halm.
O evento é aberto e com participação gratuita. Inscrições podem ser feitas pela página www.fapesp.br/eventos/inscricoes/dfg. Mais informações: (11) 3838-4362 e 3838-4216.
Cooperação ampliada
O acordo entre a FAPESP e a DFG previa o lançamento de chamadas de propostas de pesquisa, mas, a partir de 2009, a submissão passou a ser feita em fluxo contínuo.
“A cooperação ocorre em todos os campos da ciência e os projetos devem necessariamente envolver um pesquisador principal em São Paulo e outro na Alemanha. Os projetos também são selecionados por avaliadores de ambos os países. A FAPESP e a DFG têm procedimentos de avaliação bastante semelhantes”, disse Halm.
Segundo ele, a DFG considera importante renovar o acordo, uma vez que o interesse na pesquisa colaborativa entre os dois países tem aumentado constantemente.
“Vamos assinar o termo aditivo, pois há cada vez mais cientistas interessados em intercâmbios entre os dois países. A FAPESP e a DFG compartilham muitas afinidades e vemos no acordo uma oportunidade importante para aumentar a cooperação entre as comunidades científicas da Alemanha e do Brasil”, afirmou.
Mais informações sobre o acordo: www.fapesp.br/acordos-dfg
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