Países iniciam a construção de rede de transmissão de dados com velocidade de 155 megabits por segundo para o desenvolvimento de projetos científicos e educacionais em conjunto
Países iniciam a construção de rede de transmissão de dados com velocidade de 155 megabits por segundo para o desenvolvimento de projetos científicos e educacionais em conjunto
A iniciativa aumentará para 155 megabits por segundo a velocidade da banda existente atualmente entre os Estados Unidos e a China, e criará a primeira conexão por fibra óptica entre Rússia e China. Entre os Estados Unidos e Rússia será utilizada a atual estrutura, com velocidade similar.
De acordo com a diretora da NSF, Rita Colwell, a nova rede oferecerá maior confiabilidade e flexibilidade para pesquisadores na troca de informações em assuntos como energia nuclear, genoma humano, exploração espacial, monitoramento de eventos sísmicos e estudos de simulações ambientais. A conexão também permitirá cooperação entre universidades em seminários, programas de educação a distância e outros eventos.
Chamada de Little Gloriad (Global Ring Network for Advanced Application Development), a rede começa em Chicago, nas instalações da Starlight – um campo de provas para serviços de rede mantido pela NSF e administrado pela Universidade de Illinois –, atravessa o Oceano Atlântico até Amsterdã, de onde continua a Moscou e Novosibirsk, pela Sibéria. Em seguida, é ligado a Pequim, depois a Hong Kong e atravessa o Pacífico para fechar o circuito em Chicago.
O projeto recebeu US$ 2,8 milhões da NSF. Da Rússia, o apoio veio de um consórcio de ministérios do governo e organizações coordenadas pelo Centro Russo de Pesquisa Instituto Kurchatov (RRC) e pelo Ministério da Indústria, Ciência e Tecnologia. A Academia de Ciências da China também está financiando a nova rede.
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