Em artigo divulgado no periódico ACS Omega, grupo do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar descreve o comportamento magnético e fotoluminescente de nanomateriais à base de cério quando expostos a monóxido de carbono (imagem: Wikimedia Commons)

Estudo propõe uso de nanomateriais como sensores de gás
29 de julho de 2020

Em artigo divulgado no periódico ACS Omega, grupo do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar descreve o comportamento magnético e fotoluminescente de nanomateriais à base de cério quando expostos a monóxido de carbono

Estudo propõe uso de nanomateriais como sensores de gás

Em artigo divulgado no periódico ACS Omega, grupo do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar descreve o comportamento magnético e fotoluminescente de nanomateriais à base de cério quando expostos a monóxido de carbono

29 de julho de 2020

Em artigo divulgado no periódico ACS Omega, grupo do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar descreve o comportamento magnético e fotoluminescente de nanomateriais à base de cério quando expostos a monóxido de carbono (imagem: Wikimedia Commons)

 

Agência FAPESP * – Uma pesquisa conduzida no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) propõe uma nova abordagem para detecção de gás por meio de nanomateriais. O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O pesquisador Leandro Silva Rosa Rocha, bolsista de pós-doutorado no Departamento de Química da UFSCar e integrante do CDMF, foi o autor principal do artigo publicado no periódico científico ACS Omega, que descreve as propriedades elétricas, fotoluminescentes e magnéticas de nanomateriais à base de cério, um elemento químico metálico de símbolo Ce, quando expostos a monóxido de carbono (CO).

Encontrado principalmente nos minerais monazita e bastnasita, o cério é usado principalmente na forma de ligas para a produção de pedras de ignição de isqueiros e eletrodos de arco de grafite na indústria cinematográfica.

“Trabalhamos com o óxido de cério puro e dopado com 8% de lantânio, que é um elemento terra-rara, demonstrando que sua capacidade de detectar um gás ou emitir fotoluminescência está relacionada a transições quânticas entre estados energéticos de espécies defeituosas constituintes do sistema”, explica Rocha à Assessoria de Comunicação do CDMF.

Na próxima fase da pesquisa, o grupo pretende testar a capacidade desses nanomateriais de exterminar vírus em diferentes superfícies, a fim de ampliar as opções de combate ao SARS-CoV-2, o novo coronavírus.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do CDMF.
 

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