Trabalho desenvolvido no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias da USP mostrou que um mecanismo imunológico conhecido como armadilha extracelular neutrofílica está envolvido na resposta inflamatória exacerbada da COVID-19, abrindo caminho para novas abordagens terapêuticas (imagem da NET sendo lançada pelo neutrófilo obtida por miscroscopia confocal; crédito: CRID/USP)

Estudo brasileiro é destaque em coleção especial de artigos do Journal of Experimental Medicine
14 de maio de 2021

Trabalho desenvolvido no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias da USP mostrou que um mecanismo imunológico conhecido como armadilha extracelular neutrofílica está envolvido na resposta inflamatória exacerbada da COVID-19, abrindo caminho para novas abordagens terapêuticas

Estudo brasileiro é destaque em coleção especial de artigos do Journal of Experimental Medicine

Trabalho desenvolvido no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias da USP mostrou que um mecanismo imunológico conhecido como armadilha extracelular neutrofílica está envolvido na resposta inflamatória exacerbada da COVID-19, abrindo caminho para novas abordagens terapêuticas

14 de maio de 2021

Trabalho desenvolvido no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias da USP mostrou que um mecanismo imunológico conhecido como armadilha extracelular neutrofílica está envolvido na resposta inflamatória exacerbada da COVID-19, abrindo caminho para novas abordagens terapêuticas (imagem da NET sendo lançada pelo neutrófilo obtida por miscroscopia confocal; crédito: CRID/USP)

 

Agência FAPESP – Em celebração ao seu 125º aniversário, o Journal of Experimental Medicine lançou uma coleção especial de artigos recentemente publicados com alguns dos avanços mais relevantes da área de imunologia.

Como destaque de capa, foi selecionado um estudo brasileiro desenvolvido no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP).

No artigo, intitulado SARS-CoV-2–triggered neutrophil extracellular traps mediate COVID-19 pathology, o grupo liderado pelo professor Fernando de Queiroz Cunha mostrou que um mecanismo imunológico conhecido como armadilha extracelular neutrofílica (NET, na sigla em inglês) está envolvido na resposta inflamatória exacerbada que acomete pacientes com a forma grave da COVID-19. A descoberta abre caminho para novas abordagens terapêuticas, entre elas o reposicionamento de um fármaco hoje usado contra fibrose cística (leia mais em: agencia.fapesp.br/33435/).

O artigo também foi incluído em outra coleção especial lançada pelo periódico intitulada “COVID-19: from basic science to therapeutics”, que reúne as últimas descobertas sobre a fisiopatologia da COVID-19, alvos terapêuticos e anticorpos neutralizantes.

“O fato de nosso trabalho aparecer em destaque em dois diferentes fascículos de uma revista de alta reputação na área biomédica é uma demonstração inequívoca da qualidade da ciência que realizamos no campus de Ribeirão Preto da USP – em particular no CRID, que é financiado pela FAPESP. A qualidade do trabalho é consequência da competência científica associada à dedicação de todos os membros da força-tarefa envolvida em investigar a imunopatologia da COVID-19 na FMRP-USP”, afirma Cunha.

A coleção dedicada à COVID-19 traz ainda outro estudo desenvolvido por cientistas ligados ao CRID: Inflammasomes are activated in response to SARS-CoV-2 infection and are associated with COVID-19 severity in patients.

O trabalho, liderado pelo professor Dario Zamboni, descreve a participação de um mecanismo imunológico conhecido como inflamassoma na ativação do processo inflamatório que pode causar danos em diversos órgãos e até mesmo levar à morte os pacientes com a forma grave da COVID-19 (leia mais em: agencia.fapesp.br/34680/).
 

 

 

  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.