Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar apontam direções para o aprimoramento de dispositivos baseados nessa enorme classe de pigmentos encontrados na natureza (foto: Journal of Materials Chemistry C/reprodução)
Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar apontam direções para o aprimoramento de dispositivos baseados nessa enorme classe de pigmentos encontrados na natureza
Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar apontam direções para o aprimoramento de dispositivos baseados nessa enorme classe de pigmentos encontrados na natureza
Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar apontam direções para o aprimoramento de dispositivos baseados nessa enorme classe de pigmentos encontrados na natureza (foto: Journal of Materials Chemistry C/reprodução)
Agência FAPESP – Pesquisa conduzida no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) descreve possíveis direções para o aprimoramento de dispositivos baseados em melanina, uma enorme classe de pigmentos encontrados em toda a natureza, desde organismos inferiores até os humanos.
O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
João Vitor Paulin, pesquisador vinculado ao centro, frisa que a melanina é um dos poucos biopolímeros que atraem a atenção de pesquisadores de várias áreas da ciência por ter relação com doenças neurológicas, como Parkinson e Alzheimer, e com o melanoma, um tipo de câncer de pele.
“Os compostos da família das melaninas estão sendo testados em diferentes aplicações tecnológicas, variando entre músculos artificiais, engenharia de tecidos, terapia fototérmica, liberação de fármacos, baterias, fotocatálise, memórias, transistores, sensores e biossensores e supercapacitores”, acrescenta Carlos Frederico de Oliveira Graeff, coautor da pesquisa e integrante do CDMF.
Intitulado From nature to organic (bio)electronics: a review on melanin-inspired materials, o estudo foi publicado no Journal of Materials Chemistry C.
No trabalho, foram revisados os principais avanços da literatura referentes às propriedades físico-químicas da melanina, bem como as formas de obtenção do pigmento – que variam entre processos in vivo, in vitro e funcionalização.
“Expusemos na pesquisa alguns dos desafios enfrentados – e superados – no uso da melanina em dispositivos eletrônicos e descrevemos algumas aplicações variando de sensores e transdução de íon-para-elétron e armazenamento de energia para protetores-UV [radiação solar] e dispositivos de chaveamento”, explica o pesquisador.
* Com informações da Assessoria de Comunicação do CDMF.
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