Grupo liderado por Elizabeth Bilsland, professora do Instituto de Biologia, trabalhou em laboratório que recebeu financiamento da FAPESP (foto: acervo pessoal)

Estudantes da Unicamp recebem ouro em competição internacional de biologia sintética
17 de novembro de 2022

Grupo liderado por Elizabeth Bilsland, professora do Instituto de Biologia, trabalhou em laboratório que recebeu financiamento da FAPESP

Estudantes da Unicamp recebem ouro em competição internacional de biologia sintética

Grupo liderado por Elizabeth Bilsland, professora do Instituto de Biologia, trabalhou em laboratório que recebeu financiamento da FAPESP

17 de novembro de 2022

Grupo liderado por Elizabeth Bilsland, professora do Instituto de Biologia, trabalhou em laboratório que recebeu financiamento da FAPESP (foto: acervo pessoal)

 

Agência FAPESP – Um grupo de 12 alunos de pós-graduação, graduação e ensino médio orientados por Elizabeth Bilsland, professora do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp), conquistou a medalha de ouro na competição internacional de biologia sintética “International Genetically Engineered Machine” (iGEM), que ocorreu neste ano em Paris, França.

O iGEM é uma competição internacional de biologia sintética que começou como uma prova entre alunos no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Estados Unidos). Ela foi baseada na ideia da competição entre alunos de graduação em projetos de verão no qual utilizavam ferramentas de biologia sintética para resolver problemas regionais. Hoje conta com a participação de mais de 370 times de ensino médio, graduação, pós-graduação ou times mistos.

O time de Bilsland é composto por uma aluna do ensino médio técnico em instituto federal, alunos de graduação e pós-graduação em vários institutos da Unicamp, entre eles Brenda Cristina de Souza e Eduardo Menotti. O pesquisador Lucas Miguel foi consultor do time na área de modelagem.

“O financiamento da FAPESP foi vital para o estabelecimento do Laboratório de Biologia Sintética, que sediou o time”, conta a professora da Unicamp à Agência FAPESP. “O foco de trabalho do laboratório é utilizar leveduras e bactérias para resolver problemas da sociedade. Inicialmente nosso trabalho era focado na engenharia da levedura Saccharomyces cerevisiae para a descoberta de novos medicamentos.”

Durante a competição, o desenvolvimento dos projetos geralmente se dá ao longo de um ano e é essencial sempre manter um grande contato e receber feedback da sociedade.

“Existe uma grande lista de metas a serem atingidas para o time conquistar medalha de bronze. Para medalha de prata, todos os critérios de bronze precisam ter sido cumpridos muito bem e é necessário eliminar mais uma grande lista de tarefas. Para medalha de ouro, uma lista ainda maior de metas precisa ser cumprida excepcionalmente bem. Essas metas vão desde conversas com a população para identificar problemas, modelagem matemática, construção de partes de DNA sintéticas, engenharia de organismos, fabricação de hardware, documentação de biossegurança, desenvolvimento de wiki, trabalhos de educação e documentação dos resultados”, explica Bilsland.

Além das medalhas, é possível receber prêmios de melhor projeto dentro de cada categoria. “Este ano conquistamos ouro, mas a meta é receber prêmios especiais nas próximas competições”, destaca.
 

  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.