Mais abrangente levantamento já feito sobre o tema, que analisou dados de 188 estudos em 46 países, conclui que o distúrbio é mais comum em países desenvolvidos do que nas nações mais pobres (ilust: divulgação)
Mais abrangente levantamento já feito sobre o tema, que analisou dados de 188 estudos em 46 países, conclui que o distúrbio é mais comum em países desenvolvidos do que nas nações mais pobres
Mais abrangente levantamento já feito sobre o tema, que analisou dados de 188 estudos em 46 países, conclui que o distúrbio é mais comum em países desenvolvidos do que nas nações mais pobres
Mais abrangente levantamento já feito sobre o tema, que analisou dados de 188 estudos em 46 países, conclui que o distúrbio é mais comum em países desenvolvidos do que nas nações mais pobres (ilust: divulgação)
Os resultados encontrados vão contra a definição corrente na literatura médica de que tal tipo de distúrbio mental afeta dez em cada mil pessoas, não importando onde residam. A pesquisa aponta que a taxa mais provável está entre 7 e 8 por mil, com variações de região para região.
O levantamento, liderado por John McGrath, professor da Universidade de Queensland, é considerado o mais completo já feito em todo o mundo. Os pesquisadores analisaram dados encontrados em 188 estudos, feitos de 1965 a 2002 em 46 países.
Entre os outros resultados encontrados está que a esquizofrenia é mais freqüente em mulheres do que em homens, afeta mais imigrantes do que nativos em uma determinada região e é mais comum em cidades do que nas áreas rurais.
Esquizofrenia é um distúrbio mental em que podem aparecer sintomas como alucinações, delírios, comunicação desordenada, dificuldade de planejamento e motivação reduzida.
"Os dados obtidos mostram que a incidência e a prevalência da esquizofrenia variam muito mais ao redor do mundo do que se acreditava anteriormente", disse McGrath, em comunicado da Research Australia, associação científica australiana. "Também acreditamos que os subtipos do distúrbio variem de país a país. Possivelmente os tipos presentes na Austrália são diferentes dos verificados na Zâmbio ou no Japão, por exemplo."
Os autores acreditam que o estudo deverá ajudar especialistas em saúde em todo o mundo a entender melhor a ocorrência do grupo de distúrbios.
O artigo A systematic review of the prevalence of schizophrenia, de Sukanta Saha, David Chant, Joy Welham e John McGrath, pode ser lido no site da PLoS Medicine, em http://medicine.plosjournals.org.
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