Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, em Bauru (SP), prepara integração pela internet de 44 associações especializadas no tratamento de fissura labiopalatal
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, em Bauru (SP), prepara integração pela internet de 44 associações especializadas no tratamento de fissura labiopalatal
Agência FAPESP - O processo de criação de uma rede nacional para integrar especialistas e portadores de fissura labiopalatal, problema na região do lábio e palato, provocada pelo não-fechamento dessas estruturas em decorrência de fatores hereditários ou ambientais, está em andamento.
No segundo semestre deste ano está prevista a estréia da Rede Nacional de Associações de Pais e Portadores de Fissuras Labiopalatais (Renafis), que irá interligar pela internet 44 associações especializadas no assunto em todo o país. A iniciativa é de uma equipe de pesquisadores do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), da Universidade de São Paulo (USP), em Bauru - mais conhecido como Centrinho - e da Sociedade de Promoção Social do Fissurado Labiopalatal (Profis).
"Queremos verificar quais são as necessidades e dificuldades de cada associação, além de prestar assessoria administrativa e defender os direitos das pessoas com anomalias craniofaciais", disse a diretora técnica de serviço social do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais e idealizadora do projeto, Maria Inês Gândara Graciano, à Agência FAPESP.
Quatro associações de pais e portadores de fissuras labiopalatais se localizam na região Norte, cinco no Nordeste, 20 no Sudeste, três no Centro-Oeste e 12 no Sul do país.
Além de aumentar a integração entre as entidades, outro objetivo da Renafis é disponibilizar informações aos interessados sobre o processo de reabilitação, com links das associações envolvidas e a atuação da sociedade civil perante a anomalia.
"O portal terá orientações básicas para cada dificuldade específica, como relatórios de atividades, planos de ação, modelos de estatutos, além dos recursos disponíveis no brasil para apoio social, fonoaudiológico, psicológico e odontológico", disse Maria Inês.
De acordo com Maria, a tecnologia necessária para a criação da rede deverá ser fornecida por meio de uma parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), por intermédio da Poli Júnior, uma empresa prestadora de assessoria técnica e operacional coordenada por alunos. O projeto conta com financiamento da Fapesp.
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