Equipe de ouro

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.

Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Estudantes brasileiros conquistaram quatro medalhas de ouro pelo segundo ano consecutivo na Olimpíada Ibero-Americana de Matemática. A 20ª edição da competição ocorreu de 24 a 30 de setembro na cidade de Cartagena de Índias, na Colômbia, reunindo participantes de 22 países.

"Foi o maior resultado na história da competição, pois nenhum país havia conseguido um feito semelhante, ou seja, ganhar oito medalhas de ouro em dois anos seguidos da competição", disse Edmilson Motta, coordenador geral da Olimpíada Brasileira de Matemática, à Agência FAPESP.

O grande destaque do evento foi o estudante paulista Gabriel Tavares Bujokas que, além de trazer o ouro, obteve pontuação máxima, acertando todas as questões da prova num total de 42 pontos. "Isso se deve, entre outras coisas, ao crescente interesse dos alunos pela matemática, o que faz com que eles se formem mais cedo e sigam carreiras científicas de sucesso", assinala Motta.

Os estudantes Thomás Yoiti Sasaki Hoshina, do Rio de Janeiro, e Rafael Marini Silva e Thiago Costa Leite Santos, ambos de São José dos Campos (SP), também ganharam medalhas de ouro. Cada país pode participar com equipes de até quatro estudantes.

Motta explica que as questões teóricas da olimpíada envolvem miniproblemas de pesquisa matemática. "As questões requerem conhecimentos abrangentes que vão desde tópicos ensinados na escola até conceitos originais utilizados por grandes pesquisadores. Geometria, teoria dos números, álgebra e problemas combinatórios são os quatro pilares fundamentais", diz. 

Os alunos brasileiros são selecionados de acordo com os resultados da Olimpíada Brasileira de Matemática, realizada no ensino fundamental, médio e superior. A edição mais recente da competição, um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), contou com a participação de mais de 200 mil estudantes de todo o Brasil. 

Motta ressalta que o resultado da Olimpíada Ibero-Americana de Matemática comprova o bom desempenho alcançado pelo Brasil em outras competições do gênero. "O principal resultado brasileiro deste ano foi a medalha de ouro também conquistada por Gabriel Bujokas na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO)", disse. 

Trata-se da mais importante competição de matemática em todo o mundo, realizada desde 1959. O Brasil participa desde 1979 e até hoje conseguiu apenas sete medalhas de ouro. "A IMO é a competição mais difícil de se conseguir uma medalha de ouro, por envolver mais de cem países. E conseguir uma única medalha nesta competição já é uma conquista espetacular", conta.

<b>Por Thiago Romero</b>
<p>
<b>Agência FAPESP</b> - Estudantes brasileiros conquistaram quatro medalhas de ouro pelo segundo ano consecutivo na Olimpíada Ibero-Americana de Matemática. A 20ª edição da competição ocorreu de 24 a 30 de setembro na cidade de Cartagena de Índias, na Colômbia, reunindo participantes de 22 países.
<p>
"Foi o maior resultado na história da competição, pois nenhum país havia conseguido um feito semelhante, ou seja, ganhar oito medalhas de ouro em dois anos seguidos da competição", disse Edmilson Motta, coordenador geral da Olimpíada Brasileira de Matemática, à <b>Agência FAPESP</b>.
<p>
O grande destaque do evento foi o estudante paulista Gabriel Tavares Bujokas que, além de trazer o ouro, obteve pontuação máxima, acertando todas as questões da prova num total de 42 pontos. "Isso se deve, entre outras coisas, ao crescente interesse dos alunos pela matemática, o que faz com que eles se formem mais cedo e sigam carreiras científicas de sucesso", assinala Motta.
<p>
Os estudantes Thomás Yoiti Sasaki Hoshina, do Rio de Janeiro, e Rafael Marini Silva e Thiago Costa Leite Santos, ambos de São José dos Campos (SP), também ganharam medalhas de ouro. Cada país pode participar com equipes de até quatro estudantes.
<p>
Motta explica que as questões teóricas da olimpíada envolvem miniproblemas de pesquisa matemática. "As questões requerem conhecimentos abrangentes que vão desde tópicos ensinados na escola até conceitos originais utilizados por grandes pesquisadores. Geometria, teoria dos números, álgebra e problemas combinatórios são os quatro pilares fundamentais", diz. 
<p>
Os alunos brasileiros são selecionados de acordo com os resultados da Olimpíada Brasileira de Matemática, realizada no ensino fundamental, médio e superior. A edição mais recente da competição, um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), contou com a participação de mais de 200 mil estudantes de todo o Brasil. 
<p>
Motta ressalta que o resultado da Olimpíada Ibero-Americana de Matemática comprova o bom desempenho alcançado pelo Brasil em outras competições do gênero. "O principal resultado brasileiro deste ano foi a medalha de ouro também conquistada por Gabriel Bujokas na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO)", disse. 
<p>
Trata-se da mais importante competição de matemática em todo o mundo, realizada desde 1959. O Brasil participa desde 1979 e até hoje conseguiu apenas sete medalhas de ouro. "A IMO é a competição mais difícil de se conseguir uma medalha de ouro, por envolver mais de cem países. E conseguir uma única medalha nesta competição já é uma conquista espetacular", conta.
<br><br><br>