Programa AEB Escola promove a disseminação de imagens de sensoriamento remoto a escolas do ensino fundamental e médio (foto: Inpe)

Ensino com ajuda de satélite
02 de setembro de 2004

Programa AEB Escola promove a disseminação de imagens de sensoriamento remoto a escolas do ensino fundamental e médio, como um recurso didático para o ensino de várias disciplinas

Ensino com ajuda de satélite

Programa AEB Escola promove a disseminação de imagens de sensoriamento remoto a escolas do ensino fundamental e médio, como um recurso didático para o ensino de várias disciplinas

02 de setembro de 2004

Programa AEB Escola promove a disseminação de imagens de sensoriamento remoto a escolas do ensino fundamental e médio (foto: Inpe)

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Uma iniciativa conjunta entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Ministério da Educação (MEC) irá disponibilizar imagens de sensoriamento remoto, feitas por satélite, a escolas do ensino fundamental e médio. Esse tipo de informação é usado geralmente, hoje em dia, por universidades e institutos de pesquisa.

A iniciativa faz parte do Programa AEB Escola, ação que divulga as atividades espaciais da agência por meio de materiais didáticos especializados, além de promover a formação continuada de professores. Entre os dias 2 e 3 de setembro, na Universidade Católica de Brasília (UCB), será realizado um treinamento destinado a técnicos do MEC e professores do Distrito Federal interessados em aplicar técnicas de sensoriamento remoto em sala de aula.

"A idéia do programa é difundir as imagens de satélite como um recurso didático. Os alunos poderão aprender disciplinas como matemática, ciência, física, química, história e geografia, por meio da curiosidade que as imagens geram", disse Ivette Rodrigues, gerente do Programa AEB Escola, à Agência FAPESP.

Os técnicos aprenderão a trabalhar em sala de aula aspectos como o reconhecimento da região em que cada aluno vive, a comparação com mapas anteriores para avaliação do crescimento urbano ou números do desmatamento nas grandes cidades.

"Nossa intenção é que a ação seja expandida a outras regiões do Brasil, onde já existem núcleos temáticos de difusão do conhecimento na área espacial", explica Ivette.

Um desses centros de difusão funciona no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), que está mapeando as instituições que promovem o ensino do sensoriamento remoto em sala de aula. O objetivo do trabalho é construir uma rede de produção do conhecimento e atualização contínua sobre o tema.

Ivette destaca também que as imagens do Satélite Sino-Brasileiro de Sensoriamento Remoto (CBERS), desenvolvido por meio de uma parceria entre Brasil e China, estão disponíveis gratuitamente no site www.cbers.inpe.br/pt/index_pt.htm.

"As imagens podem ser baixadas por qualquer pessoa interessada no assunto. Essa é uma maneira de ofertarmos ferramentas diferenciadas para os professores nas escolas", disse.


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