Ossos do leão encontrado por pesquisadores franceses
(foto: divulgação)

Encontrado esqueleto de leão egípcio
21 de janeiro de 2004

Arqueólogos franceses descobrem o primeiro exemplar de leão mumificado no Egito Antigo. Embora o animal esteja presente em hieróglifos e monumentos, até o momento não havia sido encontrada prova de sua existência na região

Encontrado esqueleto de leão egípcio

Arqueólogos franceses descobrem o primeiro exemplar de leão mumificado no Egito Antigo. Embora o animal esteja presente em hieróglifos e monumentos, até o momento não havia sido encontrada prova de sua existência na região

21 de janeiro de 2004

Ossos do leão encontrado por pesquisadores franceses
(foto: divulgação)

 

Agência FAPESP - Leões são freqüentemente mencionados em inscrições feitas na época dos faraós como animais sagrados que teriam vivido no vale do rio Nilo. Mas, até agora, nenhuma prova de sua existência no Egito havia sido encontrada.

A história acaba de mudar com o anúncio de uma descoberta, feita por arqueólogos franceses, do esqueleto completo de um leão mumificado há mais de 3 mil anos. A escavação foi feita na necrópole de Bubasteion, em Saqqara, a cerca de 40 quilômetros da capital do país, Cairo.

Os ossos foram encontrados na tumba de Maia, ama-de-leite do faraó Tutankamon, e estão entre os maiores já registrados de um exemplar da espécie (Panthera leo). Por meio da análise dos dentes e ossos, os pesquisadores acreditam que o animal teria vivido até uma longa idade e teria sido mandito em cativeiro.

O local onde Maia foi sepultada, por volta de 1430 a.C., é dedicado à deusa Bastet, que tem a forma de um felino, o que, de acordo com os cientistas, confirma a qualidade de animal sagrado do leão durante o período.

A descoberta do esqueleto do leão foi publicada na edição de 15 de janeiro da revista Nature, em artigo assinado por Cecile Callou, Anaïck Samzun e Alain Zivie, da Missão Arqueológica Francesa em Bubasteion.


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