Ossos do leão encontrado por pesquisadores franceses
(foto: divulgação)
Arqueólogos franceses descobrem o primeiro exemplar de leão mumificado no Egito Antigo. Embora o animal esteja presente em hieróglifos e monumentos, até o momento não havia sido encontrada prova de sua existência na região
Arqueólogos franceses descobrem o primeiro exemplar de leão mumificado no Egito Antigo. Embora o animal esteja presente em hieróglifos e monumentos, até o momento não havia sido encontrada prova de sua existência na região
Ossos do leão encontrado por pesquisadores franceses
(foto: divulgação)
A história acaba de mudar com o anúncio de uma descoberta, feita por arqueólogos franceses, do esqueleto completo de um leão mumificado há mais de 3 mil anos. A escavação foi feita na necrópole de Bubasteion, em Saqqara, a cerca de 40 quilômetros da capital do país, Cairo.
Os ossos foram encontrados na tumba de Maia, ama-de-leite do faraó Tutankamon, e estão entre os maiores já registrados de um exemplar da espécie (Panthera leo). Por meio da análise dos dentes e ossos, os pesquisadores acreditam que o animal teria vivido até uma longa idade e teria sido mandito em cativeiro.
O local onde Maia foi sepultada, por volta de 1430 a.C., é dedicado à deusa Bastet, que tem a forma de um felino, o que, de acordo com os cientistas, confirma a qualidade de animal sagrado do leão durante o período.
A descoberta do esqueleto do leão foi publicada na edição de 15 de janeiro da revista Nature, em artigo assinado por Cecile Callou, Anaïck Samzun e Alain Zivie, da Missão Arqueológica Francesa em Bubasteion.
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