Empresa norte-americana pretende criar serviço de transporte de encomendas para o espaço

Encomenda espacial
27 de abril de 2006

Empresa dos Estados Unidos planeja nave para levar objetos pessoais ao espaço. O transporte de cada cápsula, do tamanho de uma lata de refrigerante, custará US$ 99

Encomenda espacial

Empresa dos Estados Unidos planeja nave para levar objetos pessoais ao espaço. O transporte de cada cápsula, do tamanho de uma lata de refrigerante, custará US$ 99

27 de abril de 2006

Empresa norte-americana pretende criar serviço de transporte de encomendas para o espaço

 

Agência FAPESP - Que a exploração espacial está aberta não mais apenas a governos, mas à iniciativa privada, não é novidade. De foguetes a satélites, de vôos suborbitais a projetos de viagens à Lua, para empresas de todo o mundo o espaço não é a fronteira final, mas a porta de entrada para o maior de todos os mercados.

Como em todos os setores da economia, a competição é grande e a criatividade um grande diferencial. Originalidade é o que não falta à Masten Space Systems, de Santa Clara, nos Estados Unidos. A empresa pretende criar um serviço de transporte de encomendas para o espaço. Note bem, "para" o espaço, não "pelo" espaço, pelo menos ainda.

A idéia é enviar objetos pessoais de clientes acima dos 100 mil metros necessários para deixar a Terra e chegar naquilo que se convencionou chamar de espaço. Em seguida, os pertences serão expostos à microgravidade por alguns minutos, antes de retornar à superfície do planeta.

Os objetos não poderão ser grandes ou volumosos. Deverão caber num recipiente do tamanho de uma lata de refrigerante e pesar, no total, até 350 gramas. Espaço pequeno, mas suficiente para levar diversas fotos, cinzas de parentes recém-falecidos ou experiências escolares.

A Masten Space Systems, que pretende oferecer o serviço a partir de 2008, promete o preço camarada de US$ 99 para o transporte das cápsulas. A empresa também pretende oferecer espaços maiores, de até 5 quilos, mas a um custo de US$ 1.250.

"Levaremos qualquer coisa, contanto que esteja dentro da lei", disse Michael Mealling, diretor da empresa, à revista New Scientist. Segundo Mealling, o objetivo é fazer um vôo em seguida a outro, tão logo a carga esteja completa. Público não deve faltar.

Mais informações: http://masten-space.com


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