Empresas criam ONG para preservação da Mata Atlântica
29 de julho de 2003

Aracruz Celulose, Petrobras, DuPont do Brasil e Veracel Celulose, junto com a ONG Conservation International, lançam o Instituto BioAtlântica, terça-feira (29/7), no Rio de Janeiro, que deve ter seu primeiro projeto no Sul da Bahia

Empresas criam ONG para preservação da Mata Atlântica

Aracruz Celulose, Petrobras, DuPont do Brasil e Veracel Celulose, junto com a ONG Conservation International, lançam o Instituto BioAtlântica, terça-feira (29/7), no Rio de Janeiro, que deve ter seu primeiro projeto no Sul da Bahia

29 de julho de 2003

 

Agência FAPESP – Os 7,2% de área remanescente da floresta de Mata Atlântica brasileira acabam de ganhar mais uma instituição protetora. Trata-se do Instituto BioAtlântica (IBio), lançado nesta terça-feira (29/7), no Rio de Janeiro, e que deve começar suas atividades atuando no sul da Bahia. A região mistura áreas degradas com importantes regiões de Mata Atlântica preservada.

"A nossa atuação será baseada no tripé conservação, recuperação e desenvolvimento sustentável", disse André Guimarães, diretor executivo do IBio, à Agência FAPESP. A metodologia que será usada no sul da Bahia, entre áreas de proteção natural e a reserva de Mata Atlântica da empresa Veracel Celulose, é a mesma utilizada pela Conservation International para recuperar alguns trechos do Cerrado.

"Queremos aplicar o princípio dos corredores ecológicos. Se forem feitas conexões entre as áreas preservadas, pode ocorrer que a Mata Atlântica consiga se recuperar entre as duas regiões", disse Guimarães.

Além da Conservation International e da Veracel Celulose também são fundadores do IBio a Aracruz Celulose, a Petrobras e a DuPont do Brasil. "O instituto deve trabalhar de forma estratégica, como catalisador. Nossa missão será identificar os problemas e depois trabalhar entre as esferas pública e privada para que eles sejam resolvidos", disse Guimarães.

Segundo ele, dentro da filosofia apresentada pelo instituto, a conscientização e a participação das comunidades tradicionais nos projetos de recuperação da Mata Atlântica são fundamentais.


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