Novas expedições do Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental realizam levantamentos sobre moscas, abelhas e besouros (foto: Museu Goeldi)
Novas expedições do Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental realizam levantamentos sobre moscas, abelhas e besouros
Novas expedições do Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental realizam levantamentos sobre moscas, abelhas e besouros
Novas expedições do Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental realizam levantamentos sobre moscas, abelhas e besouros (foto: Museu Goeldi)
O programa é coordenado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi. A equipe, coordenada pelo pesquisador Hermes Medeiros, inclui bolsistas e técnicos. Entre as espécies de moscas a serem coletadas estão drosofilídeos, tefritídeos, califorídeos e ropalomerídeos. Para as abelhas serão coletadas espécies da família Apidae.
Segundo o Museu Goeldi, para a realização das coletas serão utilizadas armadilhas com diferentes tipos de iscas, de acordo com a família do animal. Para as moscas serão empregadas três tipos contendo banana, melado de cana e pulmão bovino em decomposição. As armadilhas para abelhas conterão isca aromática, que imita o odor de flores.
"O período para a coleta pode variar de duas horas a dois dias. Com as diferentes iscas esperamos capturar cerca de 300 indivíduos de 100 a 150 espécies", disse a pesquisadora Marlúcia Martins. A expedição retorna a Belém no dia 10 de dezembro.
A quinta expedição do PPBio/Amazônia Oriental teve início no dia 7 de novembro, com o objetivo de coletar besouros da família Curculionidae, vulgarmente conhecidos como "gorgulhos" e que são encontrados nas inflorescências (conjunto de flores) de palmeiras.
Nessa coleta estão sendo pesquisadas palmeiras dos gêneros Attalea, Syagrus, Astrocaryum e Oenocarpus, amplamente distribuídos na Amazônia.
"O processo de coleta dos besouros é extremamente cuidadoso. Primeiro o técnico sobe na palmeira para ensacar a inflorescência, que é cortada da palmeiras e levada ao solo, onde recebe acetato de etila, veneno usado para matar insetos. Após isso, é feita uma triagem para separar os insetos das flores. O trabalho termina no laboratório com a identificação, contagem e catalogação de cada indivíduo encontrado", explica Roberta Valente, pesquisadora do Museu Goeldi.
Mais informações: www.museu-goeldi.br
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