Dispositivo foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar e do Centro de Inovação em Novas Energias da Unicamp (imagem: CDMF/divulgação)

Eletrodo permite converter nitrogênio em amônia em condições ambientalmente amigáveis
15 de fevereiro de 2023

Dispositivo foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar e do Centro de Inovação em Novas Energias da Unicamp

Eletrodo permite converter nitrogênio em amônia em condições ambientalmente amigáveis

Dispositivo foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar e do Centro de Inovação em Novas Energias da Unicamp

15 de fevereiro de 2023

Dispositivo foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar e do Centro de Inovação em Novas Energias da Unicamp (imagem: CDMF/divulgação)

 

Agência FAPESP* – A amônia é um dos produtos químicos mais empregados na indústria, especialmente a de fertilizantes. Porém, o processo convencional de produção desse composto, conhecido como Harber-Bosch, gera como subprodutos muitos gases do efeito estufa, entre eles o CO2. Por esse motivo, cientistas têm buscado alternativas menos poluentes.

Pesquisa conduzida por equipes do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) e do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) deu origem a um eletrodo que permite converter nitrogênio em amônia em condições brandas e ambientalmente amigáveis. Os detalhes do trabalho foram “divulgados ” no periódico científico ChemCatChem.

O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o CINE é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela Fundação e pela Shell na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Para a preparação dos materiais utilizados, o grupo empregou rotas simples e de fácil escalonamento, que podem ser dimensionadas para sistemas maiores sem grandes dificuldades. A combinação do Nb2O5 (pentóxido de nióbio), obtido na forma de nanotubos, com o nitreto de carbono mostrou um efeito cooperativo bastante interessante entre os materiais.

O eletrodo formado por essa heteroestrutura garantiu estabilidade e eficiência para a produção de amônia – entre as maiores para essa classe de material, em comparação ao descrito na literatura sobre o tema. Além disso, a quantidade de amônia produzida foi expressivamente maior do que a obtida com os materiais separados.

O artigo Direct Z-scheme among Niobium Pentoxide and Poly(heptazine imide) for NH3 Photoelectrosynthesis under Ambient Conditions pode ser encontrado em: https://chemistry-europe.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/cctc.202201610.

* Com informações do CDMF, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP.
 

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