Após 25 anos da assinatura da Convenção de Ramsar, 13 zonas entram na lista de regiões preservadas pelo acordo. No total, são 1.578 ecossistemas em 150 países, oito deles no Brasil
Após 25 anos da assinatura da Convenção de Ramsar, 13 zonas entram na lista de regiões preservadas pelo acordo. No total, são 1.578 ecossistemas em 150 países, oito deles no Brasil
A mais recente novidade é o ingresso de 13 regiões na lista oficial de áreas sob proteção da convenção internacional. Agora, são 1.578 ecossistemas espalhados por 150 nações, todas partes contratantes do texto definido às margens do mar Cáspio em 1971. Em termos de área, são 133,8 milhões de hectares protegidos, ao menos no papel.
As novas áreas estão divididas em sete países: Albânia, França, Guatemala, Jamaica, México, Coréia do Sul e Romênia. Os mexicanos passam a contar com 60 zonas úmidas protegidas, que representam 5,3 milhões de hectares de seu território. América do Norte, Austrália e Brasil são as outras nações que, também por causa da grande biodiversidade, apresentam grandes extensões de seu território consideradas pela Convenção Ramsar.
Os sítios Ramsar do Brasil são oito: Parque Nacional da Lagoa do Peixe (RS), Parque Nacional do Pantanal-Matogrossense (MT), Reserva Particular do Sesc no Pantanal, Parque Nacional do Araguaia (TO), Parque Nacional Marinho do Parcel Manuel Luiz (MA), Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses (MA), Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense (MA) e Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá (AM). Juntos, formam uma área de 6,4 milhões de hectares.
Um dos últimos conjuntos de intenções regionais apresentados pelos participantes da Convenção Ramsar ocorreu na América do Sul. Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru e Venezuela decidiram, juntos, cuidar de seus ecossistemas úmidos de altitude.
O texto do tratado internacional não prevê, pelo menos em tese, a proteção apenas dos ecossistemas, e sim da cultura e da utilização econômica do meio, desde que feita de forma ecologicamente responsável. Em muitos lugares no alto dos Andes essa prática indígena praticamente não existe mais.
Mais informações: www.ramsar.org
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