Economia do hidrogênio

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.

Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Um grupo composto por cientistas dos setores público e privado, políticos e executivos de multinacionais acaba de ser formado na Europa para uma missão decisiva. Sob o comando da Comissão Européia, a instância executiva da União Européia, eles terão que colocar o continente no caminho das chamadas energias sustentáveis, representada, no caso, principalmente pelo hidrogênio.

O anúncio do European Hydrogen and Fuel Cell Technology Platform, o programa tecnológico europeu para o hidrogênio e outras fontes limpas de combustível, ocorreu na terça-feira (20/1) em Bruxelas, na Bélgica, durante um grande seminário sobre o assunto, que terminou no dia seguinte. O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, o italiano Romano Prodi, um dos idealizadores do projeto. 

Apesar de a troca do hidrogênio pelo petróleo causar importantes impactos ambientais e ajudar também na saúde da população, um dos principais motivos para o incentivo europeu às tecnologias limpas está no campo econômico. 

Números divulgados em Bruxelas mostram que os países da União Européia importam atualmente 50% dos combustíveis fósseis de que necessitam. "Em 2025, essa dependência vai subir para 70%. Por isso, é inevitável agir agora para mudar essa situação", disse Prodi em comunicado da Comissão Européia. 

Para que as novas tecnologias possam se desenvolver e chegar ao campo comercial, serão formados vários grupos de pesquisa, que vão ter representantes tanto do setor público como do privado. Uma das metas anunciadas para essa nova economia do hidrogênio é ambiciosa. O programa prevê que, em 2020, 5% da frota européia de carros e caminhões estará funcionando com hidrogênio nos tanques, e não derivados de petróleo.

<b>Agência FAPESP</b> - Um grupo composto por cientistas dos setores público e privado, políticos e executivos de multinacionais acaba de ser formado na Europa para uma missão decisiva. Sob o comando da Comissão Européia, a instância executiva da União Européia, eles terão que colocar o continente no caminho das chamadas energias sustentáveis, representada, no caso, principalmente pelo hidrogênio.
<p>
O anúncio do European Hydrogen and Fuel Cell Technology Platform, o programa tecnológico europeu para o hidrogênio e outras fontes limpas de combustível, ocorreu na terça-feira (20/1) em Bruxelas, na Bélgica, durante um grande seminário sobre o assunto, que terminou no dia seguinte. O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, o italiano Romano Prodi, um dos idealizadores do projeto. 
<p>
Apesar de a troca do hidrogênio pelo petróleo causar importantes impactos ambientais e ajudar também na saúde da população, um dos principais motivos para o incentivo europeu às tecnologias limpas está no campo econômico. 
<p>
Números divulgados em Bruxelas mostram que os países da União Européia importam atualmente 50% dos combustíveis fósseis de que necessitam. "Em 2025, essa dependência vai subir para 70%. Por isso, é inevitável agir agora para mudar essa situação", disse Prodi em comunicado da Comissão Européia. 
<p>
Para que as novas tecnologias possam se desenvolver e chegar ao campo comercial, serão formados vários grupos de pesquisa, que vão ter representantes tanto do setor público como do privado. Uma das metas anunciadas para essa nova economia do hidrogênio é ambiciosa. O programa prevê que, em 2020, 5% da frota européia de carros e caminhões estará funcionando com hidrogênio nos tanques, e não derivados de petróleo.
<br><br><br>