Museu Vivo leva experimentos científicos, produzidos com materiais de baixo custo, a alunos de escolas públicas (foto: divulgação)

É preciso participar
28 de março de 2006

Museu Vivo, projeto mantido por docentes da Unesp, leva experimentos científicos, produzidos com materiais de baixo custo, a alunos de escolas públicas

É preciso participar

Museu Vivo, projeto mantido por docentes da Unesp, leva experimentos científicos, produzidos com materiais de baixo custo, a alunos de escolas públicas

28 de março de 2006

Museu Vivo leva experimentos científicos, produzidos com materiais de baixo custo, a alunos de escolas públicas (foto: divulgação)

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Um museu em que tocar nas atrações expostas não apenas não é proibido como é algo que se espera dos visitantes. No Museu Vivo, iniciativa de docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, o importante é a participação.

O projeto de popularização científica transmite conceitos de física, biologia e meio ambiente de forma lúdica a alunos de escolas públicas dos ensinos fundamental e médio. São mais de 20 experimentos elaborados com materiais de baixo custo, como tubos de PVC, madeira ou bolas de gude.

"O Museu Vivo facilita o contato direto dos jovens com os trabalhos científicos. Os alunos são induzidos a mexer nos experimentos e, após essa interação, podem debater os assuntos em sala de aula, o que ajuda a aguçar a imaginação e a desmistificar a ciência", disse o coordenador do projeto, o físico Angel Fidel Vilche Pena, à Agência FAPESP.

O movimento de elétrons em um condutor, por exemplo, é simulado com bolinhas de gude em uma rampa com pregos colocados aleatoriamente. Outra rampa de madeira, onde se movimentam dois cilindros, com mesmo peso e diferente distribuição de massa, é usada para mostrar a lei da gravidade. Conceitos de propagação de ondas sonoras são transmitidos por uma estrutura montada com tubos de PVC de diferentes tamanhos.

O museu, que faz parte do Centro de Ciências da FCT, começou a funcionar no final de 2005 e já recebeu mais de 5 mil estudantes. Segundo Vilche Pena, outra conquista da iniciativa é que, por se tratar de experimentos de baixo custo, muitos alunos reproduzem as experiências em casa, disseminando o conhecimento entre familiares e amigos.

Docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia trabalham também na montagem de um roteiro de visitas itinerantes em escolas públicas de Presidente Prudente e cidades vizinhas. "Queremos montar todos os experimentos do museu num microônibus para levar a ciência às escolas. Esse projeto móvel ficará pronto em três meses", conta Vilche Pena.

Escolas interessadas em levar alunos ao Museu Vivo, em Presidente Prudente, precisam agendar um dia e horário. As visitas são gratuitas e também abertas ao público em geral. Mais informações: (18) 3229-5388/3229-5355.


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