Inpe comemora 20 anos do Laboratório de Ozônio, que realiza atividades como a medição da radiação ultravioleta e da camada de ozônio, além de estudar queimadas e a emissão de gases do efeito estufa
Inpe comemora 20 anos do Laboratório de Ozônio, que realiza atividades como a medição da radiação ultravioleta e da camada de ozônio, além de estudar queimadas e a emissão de gases do efeito estufa
Segundo o Inpe, o laboratório também é responsável pela formação e capacitação de profissionais e cientistas, que gerenciam o estudo do ozônio e da radiação ultravioleta em outros laboratórios, como o da Universidade de Magalhães, no Chile.
Criado com o objetivo de gerenciar dados que até então eram coletados pelo Inpe e repassados para a Organização Mundial de Meteorologia, o Laboratório de Ozônio conta hoje com uma infra-estrutura que se estende pelas unidades do instituto em Natal (RN), Cachoeira Paulista (SP), Cuiabá (MT) e Santa Maria (RS), além de La Paz (Bolívia) e Punta Arenas (Chile).
Os pesquisadores do laboratório interagem e realizam trabalhos em conjunto com profissionais de outras áreas, como a biologia, a fim de analisar o impacto da radiação ultravioleta em seres vivos e plantas.
Este ano, o laboratório participa de dois programas significativos em sua área de atuação, o Ano Polar Internacional e o Ano Heliofísico Internacional, ambas campanhas internacionais para abordar temas ligados às mudanças climáticas.
Os 20 anos do Laboratório de Ozônio do Inpe coincidem com os 20 anos de monitoramento da camada de ozônio, que serão comemorados durante a Convenção Internacional de Viena, ainda este mês. Neusa Paes Leme, pesquisadora do Inpe, participa do evento na Áustria, com a apresentação de relatório científico sobre os resultados e a contribuição do laboratório no cenário mundial.
O Inpe iniciou estudos sobre o ozônio em 1974, quando o pesquisador Y. Sahai trouxe para o Brasil o primeiro instrumento de medição – o Dobson –, instalado na unidade de Cachoeira Paulista.
Um dos momentos de destaque do laboratório ocorreu em 1995, quando seus pesquisadores detectaram o aparecimento do buraco da camada de ozônio sobre a América do Sul, em Punta Arenas.
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