Drogas feitas a partir de RNA

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.

Agência FAPESP* – Agência FAPESP  - O processo natural foi descoberto em 1998, quase por acaso. A interferência de RNA (RNAi) é um sistema de defesa celular que atua praticamente desligando alguns genes que estão ativos. Como o alvo do ataque natural pode ser, por exemplo, um vírus ou um tumor, muitas empresas farmacêuticas estão de olho nessa nova ferramenta biotecnológica. 

Por esse motivo, a gigante Merck acaba de se associar a uma pequena empresa do setor biotecnológico, a Alnylam, sediada em Cambridge, segundo reportagem publicada pelo jornal The New York Times. 

Antes de chegar à fase de aplicação da nova ferramenta biotecnológica, as duas empresas anunciaram que vão investir em pesquisa básica. Afirmam ser fundamental que o sistema recém-descoberto seja melhor entendido. Os estudos feitos até agora se resumem praticamente a vermes e moscas.

O investimento feito pela Merck não foi divulgado. Mas o jornal norte-americano disse que a Alnylam recebeu US$ 43 milhões para o projeto. Os recursos são provenientes de fundos de capital de risco.

Em termos científicos, os pesquisadores sabem que hoje ainda é muito difícil usar o RNA para construir drogas. Afinal de contas, ele não existe em grandes quantidades na natureza, apenas no interior dos organismos. Esse é um dos principais desafios que terão que ser ultrapassados nos próximos anos.

<b> Agência FAPESP </b> - O processo natural foi descoberto em 1998, quase por acaso. A interferência de RNA (RNAi) é um sistema de defesa celular que atua praticamente desligando alguns genes que estão ativos. Como o alvo do ataque natural pode ser, por exemplo, um vírus ou um tumor, muitas empresas farmacêuticas estão de olho nessa nova ferramenta biotecnológica. 
<p>
Por esse motivo, a gigante Merck acaba de se associar a uma pequena empresa do setor biotecnológico, a Alnylam, sediada em Cambridge, segundo reportagem publicada pelo jornal <i>The New York Times</i>. 
<p>
Antes de chegar à fase de aplicação da nova ferramenta biotecnológica, as duas empresas anunciaram que vão investir em pesquisa básica. Afirmam ser fundamental que o sistema recém-descoberto seja melhor entendido. Os estudos feitos até agora se resumem praticamente a vermes e moscas.
<p>
O investimento feito pela Merck não foi divulgado. Mas o jornal norte-americano disse que a Alnylam recebeu US$ 43 milhões para o projeto. Os recursos são provenientes de fundos de capital de risco.
<p>
Em termos científicos, os pesquisadores sabem que hoje ainda é muito difícil usar o RNA para construir drogas. Afinal de contas, ele não existe em grandes quantidades na natureza, apenas no interior dos organismos. Esse é um dos principais desafios que terão que ser ultrapassados nos próximos anos.
<br><br><br>