Doutorado direto

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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Tais Pimentel não tem mestrado, mas decidiu passar direto para o doutorado. Enfrentou longas baterias de testes e entrevistas em sete universidades diferentes, todas nos Estados Unidos. Foi aprovada em todas. O feito é ainda mais admirável por um detalhe: ela tem apenas 22 anos e nem terminou a graduação. 

A estudante completa em julho o curso de química da Universidade de Brasília (UnB) e passou nas seleções da Universidade de Cincinnati, Universidade Wake Forest, Universidade de Connecticut, Dartmouth College, Instituto Politécnico Rensselaer, Universidade do Norte do Texas e Universidade do Estado de Iowa. 

"Fiquei muito emocionada ao saber que fui aprovada em todas elas. Foi uma grande surpresa. Decidi me inscrever nos concursos por acaso, quando a UnB estava em greve", disse Tais à Agência FAPESP. 

A escolha recaiu sobre a Universidade de Connecticut, onde irá trabalhar como assistente de pesquisa e receberá uma bolsa no valor de US$ 1,8 mil mensais. Segundo a jovem pesquisadora, um dos motivos que a levaram a fazer a escolha foi a oportunidade de atuar com química de polímeros, uma especialidade de destaque na Universidade de Connecticut. "Ao todo, a instituição reúne 20 disciplinas diferentes ligadas à área dos polímeros", destaca. 

Taís, que embarca em agosto para os Estados Unidos, ainda não sabe qual será o seu projeto de pesquisa durante o doutorado, que deve durar cinco anos. A jovem pesquisadora acredita que o fato de participar, desde o começo do curso de graduação na UnB, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) lhe rendeu uma boa base para ingressar diretamente no doutorado. O currículo do programa, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), assemelha-se a um mestrado, com a diferença de que não é preciso apresentar uma dissertação. 

"Além de me preparar fazendo pesquisas durante o Pibic, segui uma tendência natural das universidades norte-americanas, onde muitos alunos vão direto da graduação para o doutorado", disse. Depois de formada, Taís pretende cursar o pós-doutorado na Europa. "Minha intenção é estudar na Inglaterra ou Alemanha, para só depois trabalhar no Brasil."

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Tais Pimentel não tem mestrado, mas decidiu passar direto para o doutorado. Enfrentou longas baterias de testes e entrevistas em sete universidades diferentes, todas nos Estados Unidos. Foi aprovada em todas. O feito é ainda mais admirável por um detalhe: ela tem apenas 22 anos e nem terminou a graduação. 
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A estudante completa em julho o curso de química da Universidade de Brasília (UnB) e passou nas seleções da Universidade de Cincinnati, Universidade Wake Forest, Universidade de Connecticut, Dartmouth College, Instituto Politécnico Rensselaer, Universidade do Norte do Texas e Universidade do Estado de Iowa. 
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"Fiquei muito emocionada ao saber que fui aprovada em todas elas. Foi uma grande surpresa. Decidi me inscrever nos concursos por acaso, quando a UnB estava em greve", disse Tais à <b>Agência FAPESP</b>. 
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A escolha recaiu sobre a Universidade de Connecticut, onde irá trabalhar como assistente de pesquisa e receberá uma bolsa no valor de US$ 1,8 mil mensais. Segundo a jovem pesquisadora, um dos motivos que a levaram a fazer a escolha foi a oportunidade de atuar com química de polímeros, uma especialidade de destaque na Universidade de Connecticut. "Ao todo, a instituição reúne 20 disciplinas diferentes ligadas à área dos polímeros", destaca. 
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Taís, que embarca em agosto para os Estados Unidos, ainda não sabe qual será o seu projeto de pesquisa durante o doutorado, que deve durar cinco anos. A jovem pesquisadora acredita que o fato de participar, desde o começo do curso de graduação na UnB, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) lhe rendeu uma boa base para ingressar diretamente no doutorado. O currículo do programa, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), assemelha-se a um mestrado, com a diferença de que não é preciso apresentar uma dissertação. 
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"Além de me preparar fazendo pesquisas durante o Pibic, segui uma tendência natural das universidades norte-americanas, onde muitos alunos vão direto da graduação para o doutorado", disse. Depois de formada, Taís pretende cursar o pós-doutorado na Europa. "Minha intenção é estudar na Inglaterra ou Alemanha, para só depois trabalhar no Brasil."
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