"Propostas recebidas são excepcionais", celebra Marcio de Castro, diretor científico da FAPESP (foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP)

Fomento à pesquisa
Dois editais da FAPESP atraem 247 pesquisadores residentes no exterior
21 de agosto de 2025

Lançados no primeiro semestre de 2025, a Chamada Internacional para Jovens Pesquisadores e o International Thematic Grant visam atrair cientistas de alto nível para instituições de ensino e pesquisa sediadas em São Paulo

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Dois editais da FAPESP atraem 247 pesquisadores residentes no exterior

Lançados no primeiro semestre de 2025, a Chamada Internacional para Jovens Pesquisadores e o International Thematic Grant visam atrair cientistas de alto nível para instituições de ensino e pesquisa sediadas em São Paulo

21 de agosto de 2025

"Propostas recebidas são excepcionais", celebra Marcio de Castro, diretor científico da FAPESP (foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP)

 

Agência FAPESP – Um total de 247 pesquisadores residentes no exterior atenderam a dois editais lançados pela FAPESP no primeiro semestre deste ano: a Chamada Internacional para Jovens Pesquisadores e o International Thematic Grant (InTheGra). As duas iniciativas têm o propósito de atrair cientistas altamente qualificados para atuar em universidades e institutos de pesquisa situados no Estado de São Paulo.

De acordo com Marcio de Castro, diretor científico da FAPESP, a maioria dos proponentes que responderam às duas chamadas é de brasileiros, que residem predominantemente nos Estados Unidos. “As propostas recebidas são excepcionais. São pesquisadores de alto nível, radicados no exterior, reconhecendo São Paulo como um local para desenvolver pesquisa de ponta”, avalia.

Lançada em março, a Chamada Internacional para Jovens Pesquisadores esteve aberta a cientistas de todas as nacionalidades e áreas do conhecimento. Um dos critérios de elegibilidade era estar trabalhando e vivendo no exterior há pelo menos dois anos (leia mais em: agencia.fapesp.br/54346).

O edital recebeu 207 submissões de pessoas oriundas de 17 países – a grande maioria brasileiros (163), seguidos por argentinos (6), franceses (4), paquistaneses (3) e peruanos (3). Esses proponentes estão vinculados a instituições de 25 países, com destaque para Estados Unidos (77), Alemanha (16), Inglaterra (13), Itália (9), França (8) e Portugal (8).

Do total de pré-propostas submetidas, 198 foram habilitadas e 141 pré-selecionadas para a segunda fase, quando os proponentes deverão apresentar projeto detalhado da pesquisa, incluindo a descrição da equipe e dados a serem gerados, entre outras informações. Em 11 de novembro serão anunciados os 20 projetos selecionados, que serão apoiados por 60 meses. A expectativa é que, durante o período de desenvolvimento do projeto, o pesquisador obtenha uma posição permanente na instituição-sede ou em outra situada no Estado de São Paulo.

Já o edital InTheGra, lançado no fim de abril, teve como foco pesquisadores de todas as áreas do conhecimento, com carreira consolidada e sem vínculo empregatício há menos de 12 meses. Foram ao todo 39 submissões e 37 projetos habilitados, dos quais 23 foram pré-selecionados para a segunda fase. Os proponentes são oriundos de 11 países, com destaque para Brasil (11), Argentina (2) e Estados Unidos (2). Entre os 15 países de residência destacam-se Estados Unidos (13), Inglaterra (4), Austrália (2), Canadá (2) e Itália (2).

Os projetos selecionados serão anunciados em 15 de dezembro. De acordo com Castro, a avaliação será feita pela FAPESP, mas os projetos deverão ser endossados pela instituição-sede da pesquisa.

“Além de um Auxílio Projeto Temático [com duração de cinco anos] e um Auxílio Instalação, a FAPESP concederá por dois anos aos selecionados uma bolsa de aproximadamente R$ 24 mil mensais, valor equivalente ao recebido por um pesquisador visitante com qualificação e semelhante ao de professor titular nas universidades estaduais paulistas. Terminado o período da bolsa, os pesquisadores receberão financiamento semelhante da instituição-sede por mais 36 meses. A expectativa é que, ao final dos cinco anos do projeto, eles sejam contratados”, explica o diretor científico.
 

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