Em palestra na França, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca os mecanismos da Lei de Inovação paulista, como a redução de impostos e a criação de cinco novos pólos tecnológicos (foto: E. Geraque)
Em palestra na França, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca os mecanismos da Lei de Inovação paulista, como a redução de impostos e a criação de cinco novos pólos tecnológicos
Em palestra na França, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca os mecanismos da Lei de Inovação paulista, como a redução de impostos e a criação de cinco novos pólos tecnológicos
Em palestra na França, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca os mecanismos da Lei de Inovação paulista, como a redução de impostos e a criação de cinco novos pólos tecnológicos (foto: E. Geraque)
Agência FAPESP - A Lei de Inovação cria mecanismos para que empresas que percebem a importância, mas não conseguem investir em pesquisa e desenvolvimento, possam apoiar a inovação.
Essa foi a afirmação de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, na conclusão da apresentação Desenvolvimento da inovação no Brasil. A palestra foi feita para 70 empresários e dirigentes de instituições de pesquisa franceses e brasileiros em Nice, na França, na quinta-feira (22/9), como parte da Techno São Paulo, missão tecnológica e comercial com o objetivo de mostrar a tecnologia e as potencialidades do Estado de São Paulo a investidores franceses.
Ao mostrar as características da Lei de Inovação paulista, Brito Cruz destacou o instrumento da nova legislação. Entre os benefícios citados estão permitir a articulação entre a universidade e o setor empresarial, a participação do Estado em incentivos na forma de subsídios, a redução de impostos, a renúncia fiscal e a criação de cinco novos pólos tecnológicos em São Paulo – iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico com apoio da FAPESP.
Brito Cruz comparou as possibilidades da lei paulista aos 67 pólos de competitividade, que estão em fase de lançamento na França e receberão investimentos de 1,5 bilhão de euros em três anos.
Seis desses pólos funcionarão junto ao centro Sophia Antipolis, ligado à Universidade de Nice. Nesses locais, empresas, centros de pesquisa e universidades trabalharão articulados para obter produtos inovadores com objetivo de comercializá-los.
"Levar as atividades que criam tecnologia para a empresa é mais complicado do que simplesmente transferir tecnologia", disse Brito. "Precisamos passar do mundo de Francis Bacon, que afirmava no século 17 que o conhecimento é poder, para o de Adam Smith, que cem anos depois escreveu que o conhecimento pode ser transformado em riqueza."
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