Em palestra na França, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca os mecanismos da Lei de Inovação paulista, como a redução de impostos e a criação de cinco novos pólos tecnológicos (foto: E. Geraque)

Do conhecimento à riqueza
23 de setembro de 2005

Em palestra na França, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca os mecanismos da Lei de Inovação paulista, como a redução de impostos e a criação de cinco novos pólos tecnológicos

Do conhecimento à riqueza

Em palestra na França, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca os mecanismos da Lei de Inovação paulista, como a redução de impostos e a criação de cinco novos pólos tecnológicos

23 de setembro de 2005

Em palestra na França, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, destaca os mecanismos da Lei de Inovação paulista, como a redução de impostos e a criação de cinco novos pólos tecnológicos (foto: E. Geraque)

 

Por Fernando Cunha, de Nice

Agência FAPESP - A Lei de Inovação cria mecanismos para que empresas que percebem a importância, mas não conseguem investir em pesquisa e desenvolvimento, possam apoiar a inovação.

Essa foi a afirmação de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, na conclusão da apresentação Desenvolvimento da inovação no Brasil. A palestra foi feita para 70 empresários e dirigentes de instituições de pesquisa franceses e brasileiros em Nice, na França, na quinta-feira (22/9), como parte da Techno São Paulo, missão tecnológica e comercial com o objetivo de mostrar a tecnologia e as potencialidades do Estado de São Paulo a investidores franceses.

Ao mostrar as características da Lei de Inovação paulista, Brito Cruz destacou o instrumento da nova legislação. Entre os benefícios citados estão permitir a articulação entre a universidade e o setor empresarial, a participação do Estado em incentivos na forma de subsídios, a redução de impostos, a renúncia fiscal e a criação de cinco novos pólos tecnológicos em São Paulo – iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico com apoio da FAPESP.

Brito Cruz comparou as possibilidades da lei paulista aos 67 pólos de competitividade, que estão em fase de lançamento na França e receberão investimentos de 1,5 bilhão de euros em três anos.

Seis desses pólos funcionarão junto ao centro Sophia Antipolis, ligado à Universidade de Nice. Nesses locais, empresas, centros de pesquisa e universidades trabalharão articulados para obter produtos inovadores com objetivo de comercializá-los.

"Levar as atividades que criam tecnologia para a empresa é mais complicado do que simplesmente transferir tecnologia", disse Brito. "Precisamos passar do mundo de Francis Bacon, que afirmava no século 17 que o conhecimento é poder, para o de Adam Smith, que cem anos depois escreveu que o conhecimento pode ser transformado em riqueza."


  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.