Diversidade social em Caxambu
25 de outubro de 2004

Tradicional reunião anual da Anpocs será aberta na terça (26/10) na cidade mineira. O 28º encontro será o maior já realizado pela instituição, tanto pela diversidade como pela complexidade dos temas que serão abordados

Diversidade social em Caxambu

Tradicional reunião anual da Anpocs será aberta na terça (26/10) na cidade mineira. O 28º encontro será o maior já realizado pela instituição, tanto pela diversidade como pela complexidade dos temas que serão abordados

25 de outubro de 2004

 

Agência FAPESP - O que pensam os cientistas sociais brasileiros a respeito do próprio país? Boa parte dessa pergunta, seja no aspecto social, político, econômico ou antropológico, tentará ser respondida durante os próximos quatro dias. Começa na terça-feira (26/10) a 28ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), novamente em Caxambu (MG).

Para Maria Arminda do Nascimento Arruda, da Universidade de São Paulo e secretária executiva da Anpocs, não há dúvidas: o evento deste ano, em termos de diversidade e complexidade de temas, será o maior de todos os tempos. Mais de 1 mil participantes são esperados.

Os assuntos e a composição de algumas das mesas-redondas programadas podem dar a dimensão – e o teor – dos debates. O presidente da Anpocs, o professor Luiz Werneck Vianna, do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj), será o mediador do debate "A Conjuntura Brasileira Contemporânea", que terá como participantes o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros e o cientista social Francisco Oliveira, da Universidade de São Paulo.

"O Estado numa Era de Reformas: os anos FHC" é outro tema que será passado a limpo pelos cientistas sociais brasileiros. Haverá ainda importantes discussões sobre a questão do gênero, das relações sociais nas grandes cidades e sobre as desigualdades sociais no Brasil e no exterior.

Além do aspecto qualitativo, a quantidade de eventos também é alta. Serão realizadas três conferências internacionais, 26 mesas-redondas, três sessões especiais, três cursos, seis fóruns, 15 vídeos, quatro exposições e 27 seminários temáticos, onde serão apresentados 290 trabalhos.

Como também é tradicional, mais uma vez irá ocorrer no primeiro dia da reunião o lançamento coletivo de livros sobre vários subtemas das ciências sociais brasileiras. Este ano, segundo a organização do evento, haverá 77 itens na cerimônia.

Entre eles, títulos como Integração perversa: pobreza e tráfico de drogas, da antropóloga Alba Zaluar, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil e Argentina Hoje, organizado por Brasílio Sallum Jr, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, e Biossegurança: questões para a ciência e para a sociedade, com organização de Magda Zanoni, do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) do Ministério do Desenvolvimento Agrário.


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