Celso Lafer (à esq.) e o deputado estadual Orlando Bolçone, que presidiu a sessão da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informação (foto: Roberto Navarro)

Dirigentes destacam atuação da FAPESP na Assembleia Legislativa
21 de outubro de 2013

Comissão recebe Relatório de Atividades 2012 da Fundação

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21 de outubro de 2013

Celso Lafer (à esq.) e o deputado estadual Orlando Bolçone, que presidiu a sessão da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informação (foto: Roberto Navarro)

 

Agência FAPESP – O presidente da FAPESP, Celso Lafer, e o diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, participaram da reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na última quarta-feira (16/10). Estiveram presentes os deputados Welson Gasparini, Ana Perugini, Estevam Galvão, Reinaldo Alguz, Rafael Silva, Vitor Sapienza, Orlando Bolçone e Gilmaci Santos.

Na sessão, presidida por Bolçone, Lafer detalhou os resultados dos principais programas de pesquisa mantidos pela FAPESP e entregou aos membros da Comissão o Relatório de Atividades 2012 da Fundação.

“A FAPESP atende à demanda espontânea de pesquisadores nas diferentes modalidades previstas e também orienta, em diálogo com a comunidade científica, a proposta de agregação de pesquisas em projetos temáticos ou na organização de programas específicos como BIOTA-FAPESP de Pesquisa sobre a Biodiversidade, Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) ou Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID)”, disse Lafer.

“Os CEPIDs integram a pesquisa científica e a transferência de tecnologia por meio da colaboração com a indústria e com o governo”, explicou Lafer. “Contribuem para a formação de novos profissionais, estudam problemas relevantes para o Estado de São Paulo e incluem, entre seus objetivos, o estimula à criação de spinoffs com base e na constituição de parcerias com empresas e instituições capazes de colocar políticas públicas em prática.”

Lafer enfatizou que a pesquisa apoiada pela FAPESP tem repercussão em todo o Estado. “Hoje, estão em andamento mais de 6 mil auxílios para projetos de pesquisa e mais de 12 mil bolsas para a formação de profissionais, tanto na capital como em mais de 60 municípios paulistas”, disse.

Apoio à inovação

A Fundação mantém, ainda, programas de pesquisa para apoiar a inovação como, por exemplo, os programas Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e Parceira para a Inovação Tecnológica (PITE).

“O PIPE apoia projetos com possibilidades de retorno comercial e de aumento da competitividade de empresas, além de estimular a criação de uma cultura de inovação permanente, e o PITE financia projetos de pesquisa em instituições acadêmicas, desenvolvidos em cooperação com pesquisadores de centros de pesquisa de empresas”, disse Lafer.

Citou ainda, acordos e convênios de cooperação para apoio à pesquisa tecnológica com empresas como a Embraer, Natura, Braskem, Glaxo SmithKline (GSK), Vale, Microsoft Research e Sabesp.

Lafer lembrou que a FAPESP foi concebida na Constituição Estadual de 1947, que previa criação de um instituto de incentivo à pesquisa científica. “E isso é um exemplo de como o Poder Legislativo pode trabalhar de forma suprapartidária, pensando mais nos benefícios da população que nas relações políticas”, disse.

O presidente da FAPESP também destacou o papel do Poder Legislativo ao reconhecer o interesse público e o papel do Estado na criação do conhecimento e sua contribuição para a melhoria das condições de vida da sociedade. Lafer também registrou o cumprimento pela Fundação dos princípios constitucionais da publicidade, finalidade, eficiência, e impessoalidade.

Recursos para pesquisa

Brito Cruz destacou que, no campo científico, enquanto o Brasil todo carece de apoio da iniciativa privada, o Estado de São Paulo é a exceção. “As universidades têm boas relações com grandes empresas, assim como nos Estados Unidos e na Europa.”

Brito Cruz ressaltou ainda que o Estado “é o único onde a maior parte dos recursos destinados à pesquisa vem do governo estadual, e não do federal”.

A FAPESP destinou, em 2012, mais de R$ 1,03 bilhão à pesquisa, valor 10% superior ao ano passado. O desembolso foi direcionado para 29.905 bolsas e auxílios à pesquisa. No âmbito dos programas de Pesquisa para a Inovação Tecnológica foram contratados 191 novos projetos, totalizando recursos da ordem de R$ 76,92 milhões. Essas informações constam do Relatório de Atividades 2012 entre aos membros da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informação.
 

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