Dilemas da clonagem

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Clonar ou não clonar, eis a questão? Um dos dilemas da sociedade contemporânea é esmiuçado na nova edição da revista Ciência e Cultura, publicação trimestral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). 

A resposta para essa pergunta, como mostra os textos dos especialistas no núcleo temático da revista, não pode ser dada como um simples sim ou não. Certo mesmo é que há apenas um único consenso entre os pesquisadores: o de que a clonagem de seres humanos deve ser esquecida. Mas, quando o assunto é clonagem para fins terapêuticos, por exemplo, as opiniões mudam de forma drástica.

"Na realidade o maior problema ético atual é o enorme risco biológico associado à clonagem reprodutiva. No meu entender, seria a mesma coisa que discutir os prós e contras em relação à liberação de uma medicação nova, cujos efeitos são devastadores e ainda totalmente incontroláveis", escreve a pesquisadora Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, que organizou o núcleo temático da publicação. 

Lições aprendidas pelo episódio da ovelha Dolly, o cordão umbilical como uma fonte inesgotável de células-tronco e os aspectos éticos e filosóficos que envolvem a clonagem também são apresentados ao leitor por textos de vários autores. É um conteúdo importante para quem quer se informar e formar uma opinião.

O que seria que Pablo Neruda (1904-2004), com sua poesia engajada, falaria sobre a clonagem? Sem dúvida, o chileno que completaria 100 anos em julho, teria muita inspiração com esse assunto. O mesmo vale para o filósofo Immanuel Kant (1724-1804), que morreu há exatos dois séculos. A revista Ciência e Cultura de julho/agosto/setembro – a publicação online desse número deve ocorrer em breve – presta homenagem a essas duas figuras geniais da história da humanidade.

<b>Agência FAPESP</b> - Clonar ou não clonar, eis a questão? Um dos dilemas da sociedade contemporânea é esmiuçado na nova edição da revista <i>Ciência e Cultura</i>, publicação trimestral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). 
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A resposta para essa pergunta, como mostra os textos dos especialistas no núcleo temático da revista, não pode ser dada como um simples sim ou não. Certo mesmo é que há apenas um único consenso entre os pesquisadores: o de que a clonagem de seres humanos deve ser esquecida. Mas, quando o assunto é clonagem para fins terapêuticos, por exemplo, as opiniões mudam de forma drástica.
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"Na realidade o maior problema ético atual é o enorme risco biológico associado à clonagem reprodutiva. No meu entender, seria a mesma coisa que discutir os prós e contras em relação à liberação de uma medicação nova, cujos efeitos são devastadores e ainda totalmente incontroláveis", escreve a pesquisadora Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, que organizou o núcleo temático da publicação. 
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Lições aprendidas pelo episódio da ovelha Dolly, o cordão umbilical como uma fonte inesgotável de células-tronco e os aspectos éticos e filosóficos que envolvem a clonagem também são apresentados ao leitor por textos de vários autores. É um conteúdo importante para quem quer se informar e formar uma opinião.
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O que seria que Pablo Neruda (1904-2004), com sua poesia engajada, falaria sobre a clonagem? Sem dúvida, o chileno que completaria 100 anos em julho, teria muita inspiração com esse assunto. O mesmo vale para o filósofo Immanuel Kant (1724-1804), que morreu há exatos dois séculos. A revista <i>Ciência e Cultura</i> de julho/agosto/setembro – a publicação online desse número deve ocorrer em breve – presta homenagem a essas duas figuras geniais da história da humanidade. 
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