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Agência FAPESP* –Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - A receita é importante por estar dando certo não apenas na teoria. Junte um grupo de pesquisadores voltados para o avanço da espiral científica com profissionais interessados em abrir uma empresa e entrar no mercado de forma competitiva. O resultado é uma empresa que virou referência. 

Criada em 2003, a KosmoScience é fruto do conhecimento gerado dentro do Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (Liec), que integra o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP. A empresa, com sede em Valinhos, usa a nanotecnologia para desenvolver pesquisas na área de cosméticos. 

"Todos os nossos estudos e avanços são viabilizados pela parceria com a universidade", disse Adriano Pinheiro, um dos sócios da empresa, à Agência FAPESP. Pinheiro, que foi aluno do Liec, hoje trabalha ao lado de outros sete profissionais da área de química. "Desenvolvemos cosméticos tanto para o cabelo como para a pele", explica.

Depois de somar a diversos prêmios recebidos em 2004 o Top of Business 2005, em julho último, os pesquisadores do CMDMC, que trabalham no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Araraquara, e na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e da KosmoScience ganharam um reconhecimento internacional. Mais precisamente da International Federation of Societies of Cosmetics Chemists (IFSCC). 

"O trabalho será apresentado no congresso mais importante do mundo na área de cosméticos", conta Pinheiro. O evento será realizado em Florença, na Itália, e a apresentação do grupo brasileiro será em 20 de setembro, com o título Charge density alterations in human hairs fibers: an investigation using eletrostatic force microscopy.

Segundo Pinheiro, com a técnica desenvolvida pela KosmoScience será possível quantificar e avaliar do ponto de vista qualitativo o efeito de certos polímeros usados em cosméticos sobre as fibras capilares. "Em síntese, isso deve contribuir para o desenvolvimento de produtos mais eficazes, de acordo com aquilo que se pretende atingir", disse. 

As pesquisas na empresa, além dos mecanismos de ação, também estão voltadas para novos insumos. "Nesse caso, nosso contato é mais direcionado para os fornecedores das grandes empresas de cosméticos."

Nos poucos anos de vida, a empresa, que teve origem a partir do trabalho liderado pelo professor Elson Longo, tanto na Unesp como na UFSCar, desenvolveu soluções para diversas corporações de destaque do setor de cosméticos. "Entre empresas multinacionais e nacionais, temos uma dezena de clientes, como Natura, Unilever e Anna Pegova", disse Pinheiro.

<b>Por Eduardo Geraque</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - A receita é importante por estar dando certo não apenas na teoria. Junte um grupo de pesquisadores voltados para o avanço da espiral científica com profissionais interessados em abrir uma empresa e entrar no mercado de forma competitiva. O resultado é uma empresa que virou referência. 
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Criada em 2003, a KosmoScience é fruto do conhecimento gerado dentro do Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (Liec), que integra o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP. A empresa, com sede em Valinhos, usa a nanotecnologia para desenvolver pesquisas na área de cosméticos. 
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"Todos os nossos estudos e avanços são viabilizados pela parceria com a universidade", disse Adriano Pinheiro, um dos sócios da empresa, à <b>Agência FAPESP</b>. Pinheiro, que foi aluno do Liec, hoje trabalha ao lado de outros sete profissionais da área de química. "Desenvolvemos cosméticos tanto para o cabelo como para a pele", explica.
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Depois de somar a diversos prêmios recebidos em 2004 o Top of Business 2005, em julho último, os pesquisadores do CMDMC, que trabalham no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Araraquara, e na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e da KosmoScience ganharam um reconhecimento internacional. Mais precisamente da International Federation of Societies of Cosmetics Chemists (IFSCC). 
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"O trabalho será apresentado no congresso mais importante do mundo na área de cosméticos", conta Pinheiro. O evento será realizado em Florença, na Itália, e a apresentação do grupo brasileiro será em 20 de setembro, com o título <i>Charge density alterations in human hairs fibers: an investigation using eletrostatic force microscopy</i>.
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Segundo Pinheiro, com a técnica desenvolvida pela KosmoScience será possível quantificar e avaliar do ponto de vista qualitativo o efeito de certos polímeros usados em cosméticos sobre as fibras capilares. "Em síntese, isso deve contribuir para o desenvolvimento de produtos mais eficazes, de acordo com aquilo que se pretende atingir", disse. 
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As pesquisas na empresa, além dos mecanismos de ação, também estão voltadas para novos insumos. "Nesse caso, nosso contato é mais direcionado para os fornecedores das grandes empresas de cosméticos."
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Nos poucos anos de vida, a empresa, que teve origem a partir do trabalho liderado pelo professor Elson Longo, tanto na Unesp como na UFSCar, desenvolveu soluções para diversas corporações de destaque do setor de cosméticos. "Entre empresas multinacionais e nacionais, temos uma dezena de clientes, como Natura, Unilever e Anna Pegova", disse Pinheiro. 
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