Segundo estudo do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP, descendentes de japoneses que vivem no Brasil têm problemas cardíacos em média 12 anos mais cedo que seus pais imigrantes
Segundo estudo do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP, descendentes de japoneses que vivem no Brasil têm problemas cardíacos em média 12 anos mais cedo que seus pais imigrantes
Um grupo de pesquisadores do Instituto do Coração (InCor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, comparou os dados obtidos entre 128 imigrantes japoneses e 304 nisseis atendidos pela instituição de 1977 a 1998, fazendo uma retrospectiva de problemas registrados pelos pacientes.
O grupo do InCor acredita que a incidência de doenças coronárias precocemente entre os nisseis pode ser atribuída ao grande grau de aculturação alcançado pelos descendentes de japoneses em São Paulo, com grandes diferença na alimentação e no modo de vida em geral em relação a seus pais.
A estimativa é que, apenas na cidade de São Paulo, vivam hoje cerca de 326 mil pessoas nascidas no Japão. No Estado, o número sobe para 1,4 milhão. Estudos semelhantes, que comparam o estado cardíaco de nisseis e japoneses também foram feitos, nos últimos anos, em cidades norte-americanas da Califórnia e do Havaí. Nos Estados Unidos, os resultados encontrados foram bastante parecidos aos identificados no Brasil.
O artigo, assinado por Reynaldo Vicente Amato e outros seis autores, pode ser lido na biblioteca científica online SciELO. Para acessar o artigo, clique aqui.
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