Estudo do Consórcio Anti-Ferrugem, grupo coordenado pelo Ministério da Agricultura, identifica a existência no país de 235 focos de ferrugem asiática (foto: Embrapa)

Dez estados têm ferrugem asiática
04 de janeiro de 2005

Estudo do Consórcio Antiferrugem, grupo coordenado pelo Ministério da Agricultura, identifica a existência no país de 235 focos de ferrugem asiática, doença provocada por um fungo que ataca a soja

Dez estados têm ferrugem asiática

Estudo do Consórcio Antiferrugem, grupo coordenado pelo Ministério da Agricultura, identifica a existência no país de 235 focos de ferrugem asiática, doença provocada por um fungo que ataca a soja

04 de janeiro de 2005

Estudo do Consórcio Anti-Ferrugem, grupo coordenado pelo Ministério da Agricultura, identifica a existência no país de 235 focos de ferrugem asiática (foto: Embrapa)

 

Agência FAPESP - O sistema de alerta da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) encontra-se acionado por causa de novos focos de ferrugem asiática, doença provocada por um fungo que ataca a soja.

Um estudo realizado pelo Consórcio Antiferrugem, grupo coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgado no final de dezembro, identificou a existência de 235 focos da praga no Brasil. Os focos estão espalhados por dez estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.

A pesquisa mostrou que grande parte do problema está na soja voluntária, ou nas chamadas unidades de alerta. Apenas 51 focos da doença foram detectados no interior de lavouras comerciais. O Paraná, com 56 áreas de alto risco, é o estado onde a situação está mais grave, segundo o Consórcio Antiferrugem.

Em seguida estão Mato Grosso (18 focos), Goiás (11) e Rio Grande do Sul (10). Entre os 109 municípios onde há focos da doença, Brasília, segundo o estudo, foi a mais recente região do país a ser atingida pelo fungo causador da ferrugem asiática.

O alerta dado pela Embrapa lembra que os produtores devem intensificar o monitoramento da doença em suas áreas e ficar atentos às informações sobre novos focos da ferrugem. A instituição também montou um mapa com as regiões que mais preocupam os técnicos. O controle precoce do fungo e a correta identificação da doença são armas eficientes para que o fungo não se espalhe ainda mais.

O mapa e todas as informações básicas sobre a ferrugem asiática podem ser obtidas no endereço: www.cnpso.embrapa.br/alerta


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