Márcia Ângela Aguiar, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Educação, na abertura da reunião em Caxambu (foto: T. Romero)
"É preciso intervir criticamente nas políticas governamentais e contribuir para a solução de questões essenciais da educação nacional", disse Márcia Ângela Aguiar, presidente da Anped, na abertura da reunião anual da entidade
"É preciso intervir criticamente nas políticas governamentais e contribuir para a solução de questões essenciais da educação nacional", disse Márcia Ângela Aguiar, presidente da Anped, na abertura da reunião anual da entidade
Márcia Ângela Aguiar, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Educação, na abertura da reunião em Caxambu (foto: T. Romero)
Agência FAPESP - "A reunião do intelectual coletivo, uma arena de disputas filosóficas para a construção de propostas no território educacional." A definição de Márcia Ângela Aguiar, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (Anped), deu o tom da 29ª reunião anual da entidade, que teve início no domingo (15/10), em Caxambu (MG).
Com o tema "Educação, cultura e conhecimento na contemporaneidade: Desafios e compromissos", o congresso, que se estende até quarta-feira (18/10), coloca em pauta os desafios atuais e futuros do setor.
"Queremos defender a produção acadêmica sem nos deixar levar pelas leis do mercado, suscitando questionamentos sobre os conceitos preestabelecidos e propondo novas problemáticas de investigação. É preciso intervir criticamente nas políticas governamentais e contribuir para a solução de questões essenciais da educacão nacional", disse Márcia Ângela.
A presidente da Anped afirmou esperar que a reunião, com cerca de 4 mil participantes, eleve a visibilidade do conhecimento produzido nas universidades brasileiras e, ao mesmo tempo, contribua para o avanço de novas linhas de pesquisas de pós-graduação no país.
Para outro participante da abertura da reunião, Ricardo Henriques, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC), a matriz da política nacional, ao refletir sobre a questão da contemporaneidade, deve inserir no campo educacional a "dupla missão de enfrentamento e combate às desigualdades e de reconhecimento das diferenças".
"Com o equilíbrio contemporâneo de redução das desigualdades e da valorização das dimensões da interculturalidade, talvez seja possível que a cidadania se estabeleça para que se consiga oferecer conteúdo substantivo à tese da educação como um direito de todos", disse.
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