Márcia Ângela Aguiar, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Educação, na abertura da reunião em Caxambu (foto: T. Romero)

Desafios da educação
17 de outubro de 2006

"É preciso intervir criticamente nas políticas governamentais e contribuir para a solução de questões essenciais da educação nacional", disse Márcia Ângela Aguiar, presidente da Anped, na abertura da reunião anual da entidade

Desafios da educação

"É preciso intervir criticamente nas políticas governamentais e contribuir para a solução de questões essenciais da educação nacional", disse Márcia Ângela Aguiar, presidente da Anped, na abertura da reunião anual da entidade

17 de outubro de 2006

Márcia Ângela Aguiar, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Educação, na abertura da reunião em Caxambu (foto: T. Romero)

 

Por Thiago Romero, de Caxambu

Agência FAPESP - "A reunião do intelectual coletivo, uma arena de disputas filosóficas para a construção de propostas no território educacional." A definição de Márcia Ângela Aguiar, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (Anped), deu o tom da 29ª reunião anual da entidade, que teve início no domingo (15/10), em Caxambu (MG).

Com o tema "Educação, cultura e conhecimento na contemporaneidade: Desafios e compromissos", o congresso, que se estende até quarta-feira (18/10), coloca em pauta os desafios atuais e futuros do setor.

"Queremos defender a produção acadêmica sem nos deixar levar pelas leis do mercado, suscitando questionamentos sobre os conceitos preestabelecidos e propondo novas problemáticas de investigação. É preciso intervir criticamente nas políticas governamentais e contribuir para a solução de questões essenciais da educacão nacional", disse Márcia Ângela.

A presidente da Anped afirmou esperar que a reunião, com cerca de 4 mil participantes, eleve a visibilidade do conhecimento produzido nas universidades brasileiras e, ao mesmo tempo, contribua para o avanço de novas linhas de pesquisas de pós-graduação no país.

Para outro participante da abertura da reunião, Ricardo Henriques, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC), a matriz da política nacional, ao refletir sobre a questão da contemporaneidade, deve inserir no campo educacional a "dupla missão de enfrentamento e combate às desigualdades e de reconhecimento das diferenças".

"Com o equilíbrio contemporâneo de redução das desigualdades e da valorização das dimensões da interculturalidade, talvez seja possível que a cidadania se estabeleça para que se consiga oferecer conteúdo substantivo à tese da educação como um direito de todos", disse.


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