Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, e Sir Steve Smith, International Education Champion do governo do Reino Unido (foto: Daniel Antonio/Agência FAPESP)

Parceria internacional
Delegação britânica visita a FAPESP com o intuito de intensificar colaborações em pesquisa
15 de outubro de 2024
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Representantes do Departamento de Educação do Reino Unido e da Fundação discutiram estratégias para potencializar colaborações conjuntas entre pesquisadores do Estado de São Paulo e as melhores universidades britânicas

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Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, e Sir Steve Smith, International Education Champion do governo do Reino Unido (foto: Daniel Antonio/Agência FAPESP)

 

Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Dirigentes da FAPESP reuniram-se com representantes de instituições de ensino superior e do Departamento de Educação do Reino Unido no dia 7 de outubro. O objetivo do encontro foi ampliar a colaboração entre instituições de pesquisa do Estado de São Paulo e universidades de destaque do Reino Unido. Atrás apenas dos Estados Unidos, o Reino Unido é o maior parceiro internacional, em números de colaborações, da Fundação.

“O potencial de colaboração com o Brasil é enorme e as possibilidades são muito positivas. O governo britânico é conhecido por apoiar as relações entre Brasil e Reino Unido por meio de parcerias entre as melhores universidades britânicas e instituições de pesquisa brasileiras, geralmente do Estado de São Paulo, pois as evidências mostram que são relações que funcionam muito bem para ambos os lados”, disse Sir Steve Smith, International Education Champion do governo do Reino Unido – cargo que tem como atribuição apoiar a promoção da excelência educacional do Reino Unido em todo o mundo.

Sir Steve contou que teve a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da estratégia de pesquisa do Brasil nas últimas décadas. “No momento, as posições do Brasil e do Reino Unido estão muito alinhadas. Não só em relação às aspirações, mas também no que confere aos mecanismos de colaboração internacional. Portanto, este é o momento, estamos na mesma página e o potencial de trabalharmos juntos é enorme”, afirmou.

Na reunião, foram discutidas estratégias para que a colaboração entre pesquisadores britânicos e paulistas progrida não só em quantidade, mas, sobretudo, no impacto das pesquisas.

“Temos colaborações nas mais diversas áreas de conhecimento, sendo ciências da saúde o tema com maior número de pesquisas conjuntas entre São Paulo e Reino Unido. Precisamos olhar essa realidade e reforçá-la, pois é mais fácil construir em cima de algo que já está funcionando. Isso não significa repetir o que estamos fazendo, mas atingir um nível acima do qual estamos atualmente”, afirmou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.

Zago detalhou ainda que é importante levar em conta como se dão as colaborações centro a centro. “Temos 22 centros de pesquisa básica, que atuam em programas de longo prazo (11 anos), e 28 centros de ciência aplicada. Portanto são 50 centros que representam o forte potencial de pesquisa em São Paulo, que são financiados tanto pela FAPESP quanto pela indústria. Poderíamos começar a revisão da nossa estratégia a partir disso, olhando o mesmo em relação ao Reino Unido”, disse.

Outra estratégia aventada na reunião para aproximar pesquisadores tem como inspiração uma iniciativa que vem sendo realizada entre a FAPESP e a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos. “Com o intuito de estimular colaborações conjuntas de alto nível, nessa ação com a NSF identificamos áreas específicas de interesse entre os dois países – como segurança cibernética, educação em STEM e ciências geológicas. Sobre segurança cibernética, por exemplo, teremos um encontro em março de 2025 com 30 pesquisadores dos Estados Unidos que virão a São Paulo para reuniões e palestras com pesquisadores paulistas”, contou Concepta McManus, gerente de Colaborações em Pesquisa da Diretoria Científica da FAPESP.

Participaram do encontro: Ian Wood, Pro-Dean International of University of Leeds; William Cushley, Assistant Vice-Principal International of University of Glasgow; Wendy Alexander, Vice-Principal International of University of Dundee; Jaqueline Wilkins, Regional Director for Latin America, Global Engagement of King’s College London; Helen Bailey, Vice-Principal International of Queen Mary University of London; Julian Chaudhuri, Pro-Vice-Chancellor (Education & Global) of University of Bath; Martin Hope, Global Head Higher Education & Science of British Council; Tom Birtwistle, Country Director Brazil of British Council; Diane Daste, Cultural Engagement Leads Brazil of British Council; Fernanda Hamilton, Head of Science and Innovation Brazil of UK Government (Department for Education); Sir Steve Smith, International Education Champion of UK Government (Department for Education); Mashalle Asim, Senior Policy Advisor of UK Government (Department for Education); Emma Shovling, Head of Europe and The Americas of UK Government (Department for Education); Richard Leach, Team Leader for Asia Pacific and the Americas of UK Government (Department for Business and Trade); Suzanna Tommasi, Higher Education Specialist of UK Government (Department for Business and Trade); Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP; Marcio de Castro Silva Filho, diretor científico da FAPESP; Raul Machado, assessor da Presidência da FAPESP; Concepta McManus e Nadége Mézié, da Gerência de Colaborações em Pesquisa da Diretoria Científica da FAPESP.

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